Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DOS COMUNICANTES DE HANSENÍASE SOBRE A DOENÇA E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
Autores
VANDER MONTEIRO DA CONCEIÇÃO (Relator)
LUCIALBA MARIA SILVA DOS SANTOS
HILMA SOLANGE LOPES SOUZA
SILVIO ÉDER DIAS DA SILVA
LILIANNA DA SILVA FRÓES
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde do adulto
Tipo Pesquisa

Resumo
OBJETIVOS: Caracterizar a representação social de comunicantes de hanseníase sobre a doença. Analisar as implicações dessa representação social para as orientações de enfermagem. REFERENCIAL TEÓRICO: A pesquisa empregou os pressupostos teóricos das representações sociais, segundo Moscovici e Jodelet. METODOLOGIA: Este estudo é exploratório-descritivo, com uma abordagem qualitativa. Foi empregada a entrevista semidirigida com oito comunicantes, e a técnica de análise foi a temático. ANÁLISE DE RESULTADOS: Comunicantes de hanseníase frente aos aspectos sociais da doença – O impacto provocado pela doença, sem dúvida, interfere no cotidiano dos indivíduos que representaram à hanseníase como uma ameaça constante da incerteza do sucesso do tratamento, pois a condição do ser hanseniano é carregada de estigma, marcada por sofrimento, abandono, deformidades e problemas psicossociais. Orientações de enfermagem: um bem necessário aos comunicantes – A relação que caracteriza o ensinar e o aprender transcorrem a partir de vínculos entre as pessoas e inicia-se no âmbito familiar. A base desta relação é de vínculo afetivo, pois é realizada por meio de uma comunicação emocional, garantindo assim os cuidados que necessita. As ações educativas devem ser direcionadas à família, independente de quem seja o portador da hanseníase, visando à promoção da saúde, à prevenção e o controle da doença. As medidas educativas devem contribuir com a qualidade de vida dos indivíduos como um todo. CONCLUSÃO: Entendemos que os comunicantes de hanseníase acreditam em uma série de mitos e preconceitos, dificultando muitas vezes, seu relacionamento com o familiar acometido pela patologia. Cabe ao enfermeiro orientar de maneira acessível ao entendimento desses comunicantes, estabelecendo assim o retorno da harmonia familiar, servindo então esta pesquisa de base para modelos assistenciais em UBS e PSF’s ou qualquer outra unidade que vise o paciente de maneira holística.