Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título INFLUÊNCIAS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO TERRITÓRIO DE RESISTÊNCIA-VITÓRIA/ES
Autores
SHEILA CRISTINA DE SOUZA CRUZ (Relator)
MARTA ZORZAL E SILVA
Modalidade Pôster
Área Cotidiano da prática
Tipo Dissertação

Resumo
A pesquisa teve como objetivo estudar as influências da Estratégia de Saúde da Família(ESF)e avaliar a sua implantação em Resistência,um bairro de Vitória/ES.A abordagem metodológica foi qualitativa.Foram entrevistados 23 usuários cadastrados na ESF com moradia média no bairro de 20 anos, a coleta de dados ocorreu em Fevereiro/2006.Os dados foram analisados através do Discurso do Sujeito Coletivo.A ESF está implantada neste bairro faz 8 anos e há um desconhecimento dos usuários em relação à ESF e as ações das equipes,e a demanda dos usuários pela assistência de saúde tradicional é intensa.Os usuários relataram melhora significativa nos atendimentos,as equipes foram avaliadas positivamente.Os usuários mostraram-se insatisfeitos quanto à impossibilidade de “não poder escolher” o profissional,em função da área de abrangência e cadastro,sendo encaminhados para a equipe responsável.Considera-se neste estudo a importância de entender a territorialização para além da contagem das pessoas e dos problemas,podendo ter como bases as potencialidades da comunidade.Uma nova concepção de território deve respeitar o espaço construído pelas comunidades.Ficou evidenciada que a criação do “postinho”facilitou o acesso à assistência à saúde,e os usuários reconhecem a ESF pelas atividades de visitas domiciliares realizadas.Para os usuários a implantação da estratégia trouxe significativos avanços no acesso à saúde,pois antes da ESF,não havia nessa comunidade serviços de saúde,bem como o tratamento dispensado às pessoas que necessitam de atenção domiciliar,destaca-se que os usuários associam a sua satisfação com a inserção do “postinho”na comunidade,e não com a implantação da ESF.Em contrapartida, outras famílias apontam que não houve diferença no atendimento,alegando que algumas pessoas continuam doentes e que o acesso aos serviços ainda se dá com dificuldade.Os usuários percebem que há um atendimento direcionado para grupos prioritários,mas percebem que os profissionais estão mais pró