Trata-se de um relato de experiência de voluntários do Instituto Anjos da Enfermagem acerca da experiência na assistência a crianças no centro de oncologia pediátrica em Barbalha-CE. Ao ingressar no voluntariado cada dupla define o nome de seus personagens e suas características de personalidade, elaborando um projeto de visita, que indica o método de sistematização e aperfeiçoamento das técnicas lúdico-pedagógicas utilizadas. Em dois anos e meio de voluntariado, temos a prática de planejar cada visita buscando interagir com as crianças e seus acompanhantes, fazendo uso de musicalização, trabalhos manuais, dinâmicas e conversas, sempre utilizando a técnica do clow. Observamos que, comumente, as crianças em um primeiro contato ficam inibidas, o que é um desafio para nós. Quando finalizamos uma visita, sentimentos mais diversos nos permeiam, a tristeza pela situação de cada criança, pelos transtornos que a doença e o tratamento lhes trazem, assim como também uma enorme satisfação em podermos transformar o ambiente hospitalar num espaço lúdico. Entendemos que o trabalho realizado pela equipe de voluntários do instituto Anjos da Enfermagem, bem como o de outros grupos que trabalham com ludoterapia é de grande importância para ajudar a criança e a sua família a enfrentar a doença e seu tratamento. Brincar tem uma função curativa, pois se constitui numa fuga dos conflitos, representando um momento de humanização e acolhimento em todo o processo de cuidado e recuperação da criança, ajudando a esta, então, a resgatar seu mundo
. |