INTRODUÇÃO: Adolescentes têm iniciado a vida sexual precocemente e de forma despreparada, o que pode acarretar gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis. A educação sexual como tecnologia, é uma alternativa de prevenção de doenças e promoção da saúde do adolescente, com grande eficácia para o cuidado de enfermagem no ambiente escolar. OBJETIVO: Narrar a experiência de acadêmicos de Enfermagem em oficina de educação sexual em escola e sua influência no processo formador, na utilização de tecnologias do cuidado e promoção da saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, oriundo de oficina de educação sexual, realizada em outubro de 2007, em uma escola pública municipal em Fortaleza-CE, como parte das atividades práticas da disciplina de Educação em Saúde, do 3º semestre da graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. O público foi 24 adolescentes, estudantes do 1º ano do Ensino Médio. Na ocasião, foram abordados temas como sistemas reprodutores masculino e feminino, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis, com uso de tecnologias leves, como dinâmicas participativas e círculo de cultura, com a participação efetiva dos adolescentes. RESULTADOS: Evidenciou-se a pouca informação dos adolescentes a respeito dos temas abordados e ao final da oficina a avaliação foi positiva por parte dos mesmos. CONCLUSÃO: A educação sexual é uma tecnologia de grande eficácia no que tange à promoção da saúde voltada ao público adolescente, funcionando como ferramenta facilitadora das ações de Enfermagem. REFERENCIAL TEÓRICO: LITWIN, Edith. et al. Tecnologia educacional: Política, Histórias e Propostas. Porto Alegre: Artmed: 2001.; BARROSO, Maria G. T..et al. Educação em saúde no contexto da promoção humana. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2003. |