Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título PREVALÊNCIA DE VULVOVAGINITES EM ADOLESCENTES
Autores
CALIANDRA BRÍCIA DE OLIVEIRA REGO (Relator)
CLARANY ALVINO LEITE
LAURA ESTHER GOMES LACERDA
GIGLIANE DA SILVA DANTAS
CRISTINA COSTA MELQUIADES BARRETO
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da criança e adolescente
Tipo Pesquisa

Resumo
Objetivo: o estudo objetivou investigar a prevalência de vulvovaginites em adolescentes atendidas na Unidade Básica de Saúde Osman Ayres na cidade de Patos-PB. Referencial Teórico: as vulvovaginites constituem um dos problemas ginecológicos mais comuns e incomodativos que afetam a saúde da mulher, correspondendo cerca de 70% das queixas em consultas médicas. A vaginose bacteriana, a candidíase e a tricomoníase são os processos infecciosos vaginais mais freqüentes, causadas respectivamente por bactérias (Gardnerella vaginalis), fungos comensais (principalmente Candida albicans) e protozoário (Trichomonas vaginalis). Métodos: foi realizado um estudo descritivo retrospectivo com abordagem quantitativa utilizando o livro de protocolo de entrega de resultados de exames citopatológicos cérvico-vaginais, sendo revisados 671 resultados no período de julho de 2004 a abril de 2008. O programa Epi-Info, versão 3.3.2 foi utilizado para processar e avaliar os dados. Destes, foram coletados os dados das adolescentes menores de 20 anos com vulvovaginites (n=19). A faixa etária foi definida com base no critério utilizado pela Organização Mundial de Saúde, de 10 a 19 anos. Resultados: as adolescentes tinham em média 17,5 anos. Observou-se uma variação de casos positivos para o fungo Candida sp (68,4%), a bactéria G. vaginalis (21%) e o protozoário T. vaginalis (10,5%). Todas as vulvovaginites estudadas foram mais freqüentes em adolescentes de 17 a 19 anos. Conclusão: verificou-se que a ocorrência de Candida sp é elevada em mulheres na faixa etária de 17-19 anos, destacando esta vulvovaginite como a mais freqüente infecção do trato genital feminino, na população estudada. É importante que ocorram ações voltadas a essa população através de esclarecimentos e orientações. O Enfermeiro deve desenvolver medidas que possibilitem o controle e a prevenção de novos casos para a redução da incidência dos problemas ginecológicos entre as adolescentes.