O estudo objetivou o preparo de enfermeiras afim conduzir a gestante à adesão da terapêutica na ingestão do ácido fólico (folato) por um período pré-concepção e até que se complete 12 semanas de gravidez. Tais orientações são da competência e responsabilidade da enfermeira dentro dos Programas de Saúde da Família (PSF), consultas de ginecologia e pré-natal. Esclarecendo que a ingestão do ácido fólico é fundamental no metabolismo celular do embrião, devendo iniciar antes que ocorra a gravidez. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo revisão bibliográfica. Dados coletados em artigos científicos pesquisados na base LILACS e em revistas direcionadas a enfermagem como NURSING no período de 2003 até 2007. Busca de orientações que irão diminuir a incidência das anomalias causadas pela deficiência do folato no organismo, que pode possibilitar as malformações congênitas tais como os distúrbios do tubo neural, lábio leporino e fenda palatina entre outras, anomalias congênitas e anormalidades cromossômicas. Segundo BUNDUKI-2003 explica que “A deficiência de ácido fólico, junto com a vitamina B12, pode causar espinha bífida ou defeitos no fechamento do tubo neural (malformação na coluna vertebral e comprometimento das funções neurológicas, respectivamente)”. Esse problema é produzido nas primeiras semanas de gestação. Também conhecido por vitamina B9, o ácido fólico tem papel relevante na gravidez, além de ser eficiente no combate à anemia e às doenças cardiovasculares. Com isto almejar a adesão da terapêutica ainda no planejamento da gravidez garantindo à saúde da mulher e da futura mãe e no desenvolvimento fetal. Sendo a enfermeira um agente educador, o profissional capaz de promover à educação a saúde da mulher. Concluímos ser necessária a atualização sobre o tema junto aos profissionais, maiores estudos sobre o ácido fólico com busca de estratégia para promoção do cuidado holístico e humanizado para a saúde desta mulher. |