Objetivamos com este estudo implementar a assistência de enfermagem em pacientes portadores de LV. A leishmaniose visceral (LV) ou calazar é uma doença infecciosa, não contagiosa que recebendo o tratamento em tempo hábil previne complicações e até mesmo o óbito. A transmissão se dá através da picada da fêmea de flebotomíneos da espécie Lutzomyia longipalpis conhecido popularmente como mosquito palha. É caracterizada por febre irregular de média e longa duração, hepatomegalia, esplenomegalia, adinamia, anemia, perda de peso e podem ocorrer algumas complicações como otites, piodermites e afecções pleuropulmonares entre outras. O tratamento é realizado com drogas específicas à base de antimônio, além de repouso e boa alimentação. Trata-se de um estudo de caso, sendo também uma pesquisa de caráter bibliográfico. O estudo foi realizado em um hospital público de Fortaleza no período de 17/04/2007 à 15/05/2007 com adolescente de 16 anos cujo nome não será divulgado para preservar sua identidade. A coleta de dados se deu através de anamnese, exame físico e análise dos dados do prontuário. Como nos últimos anos o número de casos de LV vem crescendo e migrando da zona rural para as grandes cidades viemos a refletir quais medidas poderiam diminuir esses dados. Percebemos a importância de a enfermagem realizar educação e saúde, esclarecendo modo de transmissão e medidas preventivas e atuar no tratamento implementando a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) que consiste em cinco fases seqüenciais e interrelacionadas: coleta de dados, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. Ela proporciona assistência individualizada e de qualidade ao cliente, com embasamento científico, onde podemos relacionar teoria e prática. Concluímos que o processo de enfermagem contribui bastante na evolução do paciente, permitindo sua melhora ou manutenção de seu estado, mas ainda não é rotina praticada por todos os enfermeiros. |