PREVALÊNCIA DO USO DE EPI NO SERVIÇO DE ENFERMAGEM NA SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE ALEGRE – ES
O trabalho estabelece a prevalência do uso de EPI no Serviço de Enfermagem da Secretaria Municipal de Saúde do Município de Alegre, Espírito Santo. Inicialmente, apresentamos um histórico sobre o uso desses equipamentos em procedimentos invasivos ou não-invasivos. A seguir, fizemos uma descrição sobre esses equipamentos como são, para que servem e qual a importância de utilizá-los. Ao final, fizemos considerações sobre as implicações do uso e dos seus resultados positivos. Nosso objetivo geral foi verificar a prevalência do uso de EPI no serviço de enfermagem na Secretaria de Saúde do Município de Alegre – ES e os específicos foram: listar os EPIs utilizados, identificar as razões para a não adesão do uso, verificar a existência destes nas Unidades Sanitárias, correlacionar o uso com o sexo, a idade e o setor de trabalho do profissional de Enfermagem. A metodologia foi um estudo de campo exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa, com coleta de dados primários, mediante questionário estruturado, onde os dados foram tabulados e transformados em tabelas, obedecendo às normas da ABNT. Foram pesquisados 20 colaboradores, sendo 60% do sexo feminino e 40% masculino, distribuídos entre os setores: Pronto Socorro (30%), ESF (30%), Enfermaria (15%), Laboratório (10%), Maternidade, Banco de Sangue e Gerencia (5%). Foram levantadas as necessidades dos EPIs: Luvas de Procedimento (19%), Máscaras (18%), Luvas Estéreis (16%), Protetor Ocular (15%), Avental (14%), Gorro (9%) e outros EPI’s (9%). Quanto aos EPIs fornecidos, verificamos que todos são colocados a disposição dos funcionários e que quando indagados sobre os motivos de não uso, 50% informaram o não fornecimento do material e 50% se omitiram em dar a resposta. Percebemos que embora exista disponibilidade dos EPIs, os colaboradores insistem no desrespeito a essa prática prevencionista. |