Segundo a Associação dos Ostomizados do Pará (AOPA), existem aproximadamente 2000 pessoas ostomizadas no Estado. A ostomia é um tratamento cirúrgico onde se cria uma nova alternativa para a eliminação de fezes e/ou urina. A colostomia é um tipo de ostomia intestinal que faz a comunicação do cólon com a parede abdominal (SANTOS, 2000). Objetivos: Identificar as necessidades do paciente, ensinar a este o auto-cuidado com o estoma, incentivar a participação da família no cuidado e aplicar a metodologia científica no processo do cuidar. Referencial Teórico: A colostomia e a ileostomia estão correlacionadas com vários tipos de doenças, dentre elas o câncer colorretal. Tais ostomias podem ser temporárias quando há uma situação de trauma abdominal com perfuração intestinal ou definitivas, cujo objetivo é substituir a perda da função esfinctérica (ROGANTE & FURCOLIN, 1994). Metodologia: Foi um estudo descritivo com uma abordagem qualitativa a partir dos diagnósticos de enfermagem encontrados para o paciente E.C. S, sexo masculino, 32 anos com um quadro de vômito após ingestão de bebida alcoólica, associado à diarréia líquida, dor em região anal ao sentar-se, acompanhada de fezes líquidas com presença de raios de sangue vermelho vivo, incontinência anal, e um episódio de vômito de coloração escurecida, diagnosticado câncer colorretal. Resultados: Foram feitos diagnósticos de enfermagem e aplicados a partir destes o cuidado sistematizado, obtendo-se melhora no quadro clínico do paciente, pois alcançou-se então os objetivos propostos: Foram identificadas as necessidades do paciente, este aprendeu como realizar o auto-cuidado e houve maior participação da família no cuidado deste paciente. Conclusões: Através de relatos de pacientes e experiências de profissionais da área, concluímos que a reabilitação é possível e que não depende apenas dos cuidados com o paciente sobre o estoma, mas de como ele enfrentará a sociedade. |