Objetivos:Conhecer a assistência de enfermagem à gestante no pós-operatório da cirurgia de apendicectomia investigar e acompanhar a evolução da gestação.Referencial teórico:A apendicite aguda na gravidez é a causa mais comum de doença abdominal não-obstétrica que determina a necessidade de cirurgia de urgência. O seu diagnóstico na grávida pode ser bastante difícil. O retardo no diagnóstico leva a intervenções cirúrgicas tardias, constatando-se elevadas taxas de perfuração apendicular e peritonite, aumentando os índices de morbidade e mortalidade materna e fetal. Assim, o diagnóstico e a cirurgia precoces são vitais para minimizar a ocorrência da perfuração. Recentemente a cirurgia videolaparoscópica tem sido realizada com sucesso na gestação, em especial pelo decréscimo da taxa de nascimentos pré-termo devido a menor manipulação do útero gravídico, menor depressão fetal secundária à diminuição do uso de narcóticos e retorno precoce do peristaltismo intestinal. Entretanto, a possibilidade de acidose fetal devido à absorção de CO2, potencial diminuição do aporte sangüíneo arterial ao útero causado pelo aumento da pressão intra-abdominal e a hipotensão fetal são situações preocupantes, e permanecem em estudo.Metodologia:Optou-se pela abordagem qualitativa, a partir do método descritivo, para o desenvolvimento do estudo.Análise de resultados:Observou-se que, na gestantes entrevistada, a principal complicação no ciclo gravídico foi o processo cirúrgico decorrente de abdômen agudo obstrutivo, e a partir daí, fez-se uma monitoração bastante rigorosa da ferida operatória para inibir complicações das mesma, além de avaliar a vitalidade fetal. Conclusões:Acompanhar uma gestante no pós-operatório da cirurgia de apendicectomia permitiu-nos aprofundar nossos conhecimentos sobre a patologia, especialmente na gestação, bem como conhecer mais detalhadamente como que se desenvolve a assistência de enfermagem nesses casos para evitar os prováveis complicações materno-fetais. |