OBJETIVO: Caracterizar a representação de uma jovem sobre a DST, e Analisar as implicações dessa representação para as orientações de enfermagem. REFERENCIAL TEÓRICO: Para o estudo, foram consultadas bases de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde que abordassem a temática de DST na adolescência. METODOLOGIA: Este estudo é exploratório-descritivo, do tipo estudo de caso, com uma abordagem qualitativa. ANÁLISE DE RESULTADOS: Emergiram duas unidades temáticas: Conhecendo mitos de um jovem sobre a relação sexual e a DST – mesmo conhecendo todos os riscos da relação sexual associada à variabilidade de parceiros, o momento inusitado do ato sexual supera as dúvidas, acreditando este ser invulnerável, se expondo a riscos sem prever suas conseqüências, e ao adquirir uma DST, surge uma esfera de culpa e angustia em saber se o que adquiriu tem cura, e o incita a uma análise tardia dos fatos que poderiam ter sido evitados. A segunda unidade: O enfermeiro e a educação em saúde esclarecendo mitos – os jovens têm um conceito de AIDS relativo, embora informações, mesmo elementares, sobre sexualidade, eles carecem de uma educação mais efetiva neste sentido, tendo em vista a necessidade da aquisição destes conhecimentos e habilidades, para a garantia da mudança de comportamento, cabendo então o enfermeiro trabalhar a educação em saúde como uma estratégia de promoção a saúde. CONCLUSÃO: A educação é uma função inerente aos profissionais de saúde, sobretudo do enfermeiro, e embora aparentemente simples e fácil, é um processo complexo que envolve numerosos aspectos inerentes ao comunicador, à comunicação e a audiência para que as metas se tornem factíveis e atinjam os objetivos esperados, sendo necessário desenvolver o senso de responsabilidade individual e grupal, só esse compromisso pode promover mudanças de comportamento, uma vez que se baseia em aceitação e não em obrigação. |