APLICAÇÃO DO MODELO DE ATIVIDADE DE VIDA E DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM EM GESTANTES DE RISCO.
Autoras: Cíntia Lira Borges; Patrícia Rebouças Araújo; Maria Josefina Silva; Priscila de Jesus dos Santos (Relatora); Marília Braga Marques.
Durante todas as suas fases de desenvolvimento, o ser humano vivencia diferentes níveis de dependência/independência influenciadas por fatores físicos, psicológicos, socioculturais, ambientais e político-econômicos, sendo utilizadas no planejamento das ações de enfermagem. Objetivos: Aplicar o modelo de Atividades de Vida (ROPER, LOGAN, TIERNEY,1995), identificando os níveis de dependência/ independência e estabelecer diagnósticos de Enfermagem. Metodologia: O trabalho é um estudo de caso de família, realizado em novembro de 2007, em uma unidade de internação obstétrica para gestantes de alto risco da rede SUS em Fortaleza (CE). Durante uma visita à instituição foi selecionada por convite uma gestante e realizado entrevista, após concordância livre e esclarecida. Utilizamos como instrumento de coleta de dados um roteiro embasado no Modelo de Roper, Logan e Tierney (1995). Para a identificação dos diagnósticos, adotou-se a taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Resultados: Foram analisadas as atividades de vida, relacionadas à duração de vida do indivíduo, os fatores que as influenciam, além da dependência e independência. A partir da análise, foram identificados os diagnósticos para possíveis intervenções de enfermagem. As atividades de vida alteradas foram: manter um ambiente seguro, comunicar-se, mobilizar-se, dormir, morrer, eliminar e controle da temperatura corporal e a seguir foram estabelecidos os diagnósticos para intervenções de enfermagem. Conclusões: Pode-se concluir que o uso do modelo de atividade de vida de Roper, Logan e Tierney ajudaram-nos a compreender amplamente das etapas do SAE: levantamento de dados e direcionamento para as intervenções de enfermagem. |