Objetivos do Trabalho: Conhecer esta patologia de forma teórica e prática, buscando melhor desenvolver e implementar as intervenções de enfermagem específicas à estes pacientes de maneira efetiva. Referencial Teórico: A Esferocitose Hereditária é a forma mais comum de anemia hemolítica hereditária nas populações de ascendência norte européia. Nos Estados Unidos, a incidência é de cerca de 1: 5000 e tem sido diagnosticado em todas as idades, variando de 30 a 77 anos. A incidência no Brasil talvez seja maior na região de Santa Catarina. Metodologia: utilizou-se a metodologia do tipo exploratória-descritiva com abordagem qualitativa, os dados foram obtidos através do diálogo, acompanhamento assistencial e também do prontuário do paciente, além da pesquisa bibliográfica. Coleta de Dados: M.F.S.F, sexo feminino, 38 anos, parda, paraense, residente no município de Prainha. Reinternou dia 10/11/06 para investigar diagnóstico de cirrose hepática. Nega antecedentes mórbidos familiares e pessoais, alergias, tabagismo e etilismo. Apresentava dor abdominal aguda a nível do baço, devido à esplenomegalia e discreta anemia. Abdome globoso e doloroso à palpação. Relata anorexia, náuseas, diurese concentrada. Análise de Resultados: Foram realizados Diagnósticos de Enfermagem e suas respectivas prescrições para o cuidado sistematizado à este paciente, que relatou dores abdominais devido ao procedimento cirúrgico no 3º dia de pós-operatório, e por isso não aceita bem a dieta oferecida. Conclusões: Através do estudo deste caso clínico, pudemos chegar a um maior esclarecimento a respeito da patologia ainda desconhecida para muitos profissionais da saúde. Segundo a teoria, a patologia é diagnosticada geralmente quando neonatos e/ou crianças pequenas e, no caso da paciente, diagnosticou-se já em sua fase adulta. Percebemos então as semelhanças e as diferenças entre as literaturas e o caso clínico, ou seja, entre a teoria e a prática. |