Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título MICROESFEROCITOSE HEREDITÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
CINARA FERNANDES PIMENTEL (Relator)
EMÍLIA MAÍRA CROCIATI MEGUINS
WANDA DO NASCIMENTO MEIRELES
LIA CRYSTINA BASTOS ARAÚJO
SAMANTA DE FIGUEIREDO BARBOSA
Modalidade Pôster
Área Cotidiano da prática
Tipo Relato de experiência

Resumo
Objetivos do Trabalho: Conhecer esta patologia de forma teórica e prática, buscando melhor desenvolver e implementar as intervenções de enfermagem específicas à estes pacientes de maneira efetiva. Referencial Teórico: A Esferocitose Hereditária é a forma mais comum de anemia hemolítica hereditária nas populações de ascendência norte européia. Nos Estados Unidos, a incidência é de cerca de 1: 5000 e tem sido diagnosticado em todas as idades, variando de 30 a 77 anos. A incidência no Brasil talvez seja maior na região de Santa Catarina. Metodologia: utilizou-se a metodologia do tipo exploratória-descritiva com abordagem qualitativa, os dados foram obtidos através do diálogo, acompanhamento assistencial e também do prontuário do paciente, além da pesquisa bibliográfica. Coleta de Dados: M.F.S.F, sexo feminino, 38 anos, parda, paraense, residente no município de Prainha. Reinternou dia 10/11/06 para investigar diagnóstico de cirrose hepática. Nega antecedentes mórbidos familiares e pessoais, alergias, tabagismo e etilismo. Apresentava dor abdominal aguda a nível do baço, devido à esplenomegalia e discreta anemia. Abdome globoso e doloroso à palpação. Relata anorexia, náuseas, diurese concentrada. Análise de Resultados: Foram realizados Diagnósticos de Enfermagem e suas respectivas prescrições para o cuidado sistematizado à este paciente, que relatou dores abdominais devido ao procedimento cirúrgico no 3º dia de pós-operatório, e por isso não aceita bem a dieta oferecida. Conclusões: Através do estudo deste caso clínico, pudemos chegar a um maior esclarecimento a respeito da patologia ainda desconhecida para muitos profissionais da saúde. Segundo a teoria, a patologia é diagnosticada geralmente quando neonatos e/ou crianças pequenas e, no caso da paciente, diagnosticou-se já em sua fase adulta. Percebemos então as semelhanças e as diferenças entre as literaturas e o caso clínico, ou seja, entre a teoria e a prática.