O crescimento da população de idosos ocorre em nível internacional. No Brasil, estima-se que a cada ano ocorre um aumento de quase oito milhões de idosos. Esse fato desperta a importância da qualidade de vida para a promoção da saúde física e mental e o bem-estar social na terceira idade. Objetivou-se identificar a percepção dos idosos acerca da qualidade de vida abrangendo aspectos como nutrição, relacionamento interpessoal, auto-estima e prática de exercícios físicos. Trata-se de uma experiência realizada no período de outubro de 2007 com 10 idosas de uma instituição filantrópica geriátrica. Durante a realização do estágio da disciplina Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem foi realizada uma ação educativa com idosas que possuíam entre 60 a 80 anos de idade. Utilizou-se como estratégia uma dinamização com figuras e palavras que retratassem a qualidade de vida, como forma de avaliação utilizou-se um “feed-back” com perguntas e respostas. Quando questionadas sobre o que significava qualidade de vida, duas responderam que é o bem-estar físico e emocional, três relataram que é praticar exercícios físicos, duas disseram que é uma boa alimentação e duas relataram que é ser feliz. Em relação à prática de exercícios físicos, nenhuma delas realizava atividade física. A maioria delas tem uma boa alimentação, com os nutrientes essenciais. Referiram ter uma boa auto-estima, todas disseram sentir-se bem ao assistir a missa, cuidar de seu quarto, assistir televisão e receber visitas. Notou-se uma dificuldade de relacionamento interpessoal entre elas, por terem seu próprio quarto individual, muitas evitam manter comunicação entre si. As idosas demonstraram saber o que é qualidade de vida, porém necessita-se de implementação de um programa de qualidade de vida na atenção a saúde do idoso por parte da Instituição para contribuir a um melhor bem estar social e conseqüentemente uma melhoria na qualidade de vida das idosas. |