Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título SENTIMENTOS E REAÇÕES DE MÃES FRENTE AO RESULTADO DE ANOMALIA FETAL E/OU CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA
Autores
CIBELLE SOARES SATURNINO (Relator)
DENISE BANDEIRA DE MELO BARBOSA PEREIRA
JOSÉ DE ANCHIETA FERNANDES NETO
MAGLANE MOREIRA GONÇALVES
KELLYANNE MORAIS ALVES
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da mulher
Tipo Monografia

Resumo
A gestação traz em si, risco para a mãe e/ou para o feto. No entanto, parte deste risco está aumentado e é então incluído entre as chamadas gestações de alto risco, que embora pouco freqüentes, representam necessidade absoluta de acompanhamento pré-natal especializado, que poderá preservar a saúde tanto do feto, como mãe. É definida como sendo anormalidade de natureza plurifatorial onde as causas mais importantes são as cromossomiais, as gênicas, as ambientais e as multifatoriais. Este estudo apresenta como objetivo geral avaliar os sentimentos e reações das gestantes frente ao resultado de anomalia fetal e/ou congênita. O caminho metodológico enquadra-se em abordagem qualitativa do tipo exploratório-descritiva, cujo instrumento para coleta de dados foi o roteiro de entrevista contendo questões objetivas e subjetivas. Amostra constituída de gestantes e/ou puérperas que aceitaram participar da pesquisa e que tiveram exames comprovados no que se refere a anomalias. O local da pesquisa foi em uma Maternidade da cidade de João Pessoa – PB e por mães conhecidas que se incluíram no caso, no período de março de 2006. Os dados foram analisados à luz do discurso do sujeito coletivo e embasado no referencial teórico. Ao final do estudo observamos que maioria das mães sentiram-se angustiadas no momento da informação, mas com passar do tempo foram se acalmando; 100% revela ter feito pré-natal. Duas das participantes relatam que descobriram a anomalia no puerpério e uma que descobriu ainda no período gravídico. A maioria das colaboradoras diz sentir medo, insegurança, tristeza e depressão. Também relatam ter certa dificuldade em relação a criação dos seus filhos, principalmente pela superproteção que depositam neles; em relação ao desenvolvimento escolar, diz que seu filho não teve problema algum por parte dos colegas, outra diz que seu filho não freqüenta escola e a outra relata que sua filha teve um relacionamento bastante complicado com seus colegas, enfrentando preconceito.