Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título FREQUÊNCIA DE CANDIDA SP EM MULHERES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NA CIDADE DE PATOS, PARAÍBA
Autores
IVANA DANTAS DE ARAÚJO (Relator)
ANTONIA PATRÍCIA MAIA
FERNANDO BERNARDINO DE SOUZA SEGUNDO
DIONI MEDEIROS DE SOUZA
RAQUEL JERÔNIMO BRASILEIRO DOS PASSOS
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da mulher
Tipo Pesquisa

Resumo
Este estudo objetiva avaliar a freqüência de Candida sp em mulheres atendidas na Unidade Básica de Saúde Osman Ayres na cidade de Patos-PB. A candidíase vulvovaginal é a segunda infecção vaginal mais comum no mundo, precedida apenas pela vaginose bacteriana (SHIMP, 2002). É uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo comensal que habita a mucosa vaginal e digestiva, que cresce quando o meio torna-se favorável para o seu desenvolvimento. Cerca de 80% a 90% dos casos são devidos à Candida albicans e 10% a 20% a outras espécies chamadas não-albicans (C. tropicalis, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis). Os sinais e sintomas característicos da candidíase são: prurido vulvar intenso (principal sintoma); corrimento branco grumoso, inodoro e com aspecto caseoso; disúria; ardor à micção; dispareunia; placas esbranquiçadas; edema e eritema vulvar (BRASIL, 2006). Foi realizado um estudo retrospectivo utilizando o livro de protocolo de entrega de resultados de exames citopatológicos cérvico-vaginais na referida unidade, sendo revisados 671 resultados no período de julho de 2004 a abril de 2008. Destes, foram coletados os dados das pacientes com Candida sp, de forma isolada ou associada com outros microrganismos (n=140). Para a análise estatística utilizou-se o programa Epi-Info, versão 3.3.2. A freqüência de Candida sp do total analisado foi de 20,9%. A ocorrência de Candida sp em associação com os Lactobacilos predominou em 40,7% dos casos; Candida sp + Lactobacilos + Cocos em 23,6%; Candida sp isoladamente em 15% e Candida sp + Cocos em 14,3% dos casos. Diante do exposto, o presente estudo permite concluir que a freqüência de Candida sp foi maior em mulheres de 20-29 anos (36,4%). O profissional de enfermagem, como agente ativo de saúde pública e interveniente junto às pacientes, tem papel fundamental na prevenção e combate às práticas que favorecem o aparecimento dessa infecção de alta prevalência em mulheres.