A assistência de enfermagem aos idosos engloba dimensões físicas, psicológicas, emocionais, espirituais e sociais. Por isso, faz-se necessário o uso diversas técnicas fundamentadas em conhecimento científico para respaldar uma prática adequada, daí selecionou-se o toque físico. Objetivou avaliar a eficácia da terapia do toque como intervenção na sistematização da assistência de enfermagem. É um estudo de caso com uma idosa de instituição asilar, Fortaleza-CE. A coleta de dados foi realizada em duas visitas, durante a disciplina de semiologia e semiotécnica de enfermagem da Universidade de Fortaleza. Utilizou-se toque físico, entrevista semi-estruturada e exame físico. Resultados: idosa, sexo feminino, 89 anos, branca, católica, solteira, sem filhos, pensionista há 20 anos, proveniente do interior do Ceará. No primeiro encontro, antes da terapia do toque, mostrou-se não receptiva à assistência de enfermagem, com dificuldade para ouvir, receosa com relação ao exame físico, apresentava episódios freqüentes de choro, sem ânimo pela vida. Queixava-se de dores nas articulações. Diagnósticos de enfermagem: Constipação; Sentimento de Impotência; Mobilidade Física Prejudicada; Dor Aguda; Isolamento Social; Interação Social Prejudicada; Memória Prejudicada; e Ansiedade. No segundo encontro, uma semana após, encontrava-se receptiva e participativa, verbalizando suas necessidades humanas básicas, demonstrou interesse no tratamento e nas informações de enfermagem a respeito de sua ansiedade, permitiu realização dos exames físicos. Principais diagnósticos: Dor Aguda; Disposição para Comunicação Aumentada; e Ansiedade. Contudo, ainda referia muita dor nas articulações. Encontrava-se disposta a dar continuidade ao tratamento. Portanto, podemos dizer o toque físico realizado na idosa favoreceu a melhoria de seu quadro clínico, contudo, ainda é necessária a intensificação da terapia do toque entre os profissionais de enfermagem e os idosos. |