As síndromes hipertensivas que ocorrem durante a gestação são uma das principais causas de morbi-mortalidade materno-fetal. A pré-eclampsia é definida clinicamente como o aumento dos níveis tensionais após a 20ª semana de gestação, acompanhada de proteinúria e edema. Este trabalho teve como objetivo rever através de uma pesquisa documental a incidência de casos de pré-eclampsia no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida-ISEA, no município de Campina Grande-PB. Foi realizado um estudo a cerca dos antecedentes pessoais, obstétricos e o controle pré-natal das gestantes, pois se atentarmos para os primeiros sintomas da pré-eclampsia, é possível dar uma assistência mais efetiva e com isso diminuir os riscos da gestação evoluir para um parto complicado, visto que este é um agravo à saúde da mulher e da criança. Quanto à metodologia a pesquisa foi do tipo descritiva com abordagem quantitativa, os dados foram coletados através de um formulário. A amostra constou de 2.400 prontuários examinados, onde se constatou 374 (15,5%) casos de gestantes com pré-eclampsia, no período de Janeiro de 2006 a Janeiro de 2007. Os resultados indicaram que do total de gestantes que apresentaram pré-eclâmpsia, 25,7% eram hipertensas e 2,7% eram diabéticas, se mostrando em maior incidência nos antecedentes pessoais, 48,9% correspondem à faixa etária entre 21 a 30 anos, 50,8% eram multíparas, mais de 50% destas gestantes fizeram pré-natal, porém, apenas 40,1% realizaram mais de seis consultas. Em 75,1% dos casos, a via de parto foi cesariana. |