Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autores
LUCIANA DE FÁTIMA SANTOS DO NASCIMENTO (Relator)
NASCIMENTO, L.F.S.
CAVALCANTE, I.M.S
Modalidade Pôster
Área Outros
Tipo Pesquisa

Resumo
Este estudo objetivou, fazer uma revisão de literatura sobre a Histiocitose de Células de Langerhans, abordando aspectos clínicos importantes da doença. Estudo do tipo bibliográfico onde foram consultados artigos, livros-texto on-line, sites na língua portuguesa de congressos, sociedades e associações de dermatologia a respeito do tema em questão nos últimos 12 meses. As Histiocitoses das células de Langerhans (HCL) são doenças raras, que podem variar de simples lesões ósseas com resoluções espontâneas até doenças sistêmicas potencialmente fatais. A doença está relacionada com alterações imunológicas, podendo causar lesões em um ou mais órgãos. A etiologia da HCL ainda é desconhecida, essencialmente afeta as crianças, mas também ocorre em adultos de qualquer idade, mais raramente. Os locais mais comumente envolvidos são os ossos, pele e linfonodos. A patogênese é pouco compreendida e não tem sido considerada mais como doença neoplásica, mas como proliferação celular ou disfunção imune. As manifestações da HCL são: doença unifocal , multifocal (mais comuns) e multiórgãos (forma grave) . O diagnóstico definitivo é obtido através do exame histológico por biópsia do tecido afetado. O tratamento é variável e depende do tipo de lesão e da extensão da doença, geralmente é feito com cirurgia combinada a quimioterapia ou radioterapia, ou corticoterapia.O tratamento tem que ser assumido caso a caso, contudo, visa controlar a doença e preservar a qualidade de vida, além de prevenir a lesão de órgãos vitais. Concluiu-se que apesar de raras e a maioria com evoluções benignas, as HCL estão relacionadas entre os grupos de doenças que têm gerado muitas controvérsias. As maiores discussões são fundamentadas nas dificuldades em se determinar a verdadeira patogenia da doença, refletindo nas decisões terapêuticas, com alta taxa de recidivas e baixa taxa de mortalidade, tendo claramente se revelado uma doença imprevisível.