Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título GRUPO DE AUTO-AJUDA: TECNOLOGIA CUIDATIVA VOLTADA PARA PORTADORES DE HIV/AIDS.
Autores
LARISSA DE FÁTIMA PONTES AGUIAR ALVES (Relator)
MARIA DE FÁTIMA MACIEL ARAÚJO
Modalidade Pôster
Área Cotidiano da prática
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Grupo definido como conjunto de indivíduos cuja associação se baseia em interesses comuns. A ação grupal como tecnologia cuidativa na Enfermagem constitui um espaço promotor de saúde onde ocorrem ações de vivencias emancipatórias e edificantes, desvelando a universalidade de tal tendência nos processos de cuidado à saúde. OBJETIVO: Relatar experiência de um grupo de pessoas portadoras de HIV/AIDS envolvendo tecnologias cuidativas/interacionistas. METODOLOGIA: Pesquisa-ação proposta por Thiollent (1987) centra o olhar na prática, constituindo uma ação cuidativa, o sujeito como agente e colaborador do processo de transformação. Tecnologia consiste em utilizar o método de Círculo de Cultura (CC) de Paulo Freire (1980) para aperfeiçoar os processos assistivos/cuidativos que emergem das necessidades do grupo. Os CC realizados no Hospital Universitário Walter Cantídio em Fortaleza-CE, com integrantes do Grupo de auto-ajuda de portadores de HIV/AIDS. Os CC organizaram em quatro etapas: descoberta do universo temático, método de cuidado, formas coletivas de pensar a vida, a saúde. Na segunda etapa, palavras se organizaram como núcleo gerador e construção de diálogos sobre situações que envolvem os participantes; seguindo-se a etapa de criação de situações que levam em conta o contexto social. Finalizando, composição das sínteses a partir da capacidade exploratória do grupo. CONCLUSÃO: Os resultados podem auferir que o cuidado grupal oferece oportunidade para atuações de proximidade com situações-limites vividas. Na síntese foi possível organizar reflexões em torno de dimensões do cuidado (LELOUP, 1998) intrapessoal: auto-estima, autocuidado, promoção da saúde; interpessoal: relações, diálogos, comunicação, social-cívico: formas de cooperação e solidariedade; ecológica planetário: sentido da vida. Ainda que experiências de grupalidades humanas como tendência universal desafia práticas profissionais com base em tecnologias no contexto assistivo/cuidativo.