O estudo da notificação dos produtos de saúde da tecnovigilância utilizados na assistência hospitalar aponta que a circulação dos produtos no hospital sem o devido controle sanitário pode gerar riscos e agravos à saúde de usuários e profissionais, além de prejuízos na prática da enfermagem. A tecnovigilância previne, detecta, investiga e intervêm nas queixas técnicas dos produtos de saúde. Portanto, os objetivos abordam o conhecimento sobre queixas técnicas dos produtos de saúde no hospital e propõe estratégias educativas visando a efetividade que proporcione a segurança do serviço. O método empregado é o estudo ecológico descritivo observacional de agregados institucionais em áreas delimitadas e com referência a definição de informação no serviço de saúde na Clínica Pediátrica do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. Os dados foram obtidos no questionário com perguntas abertas e fechadas e analisados pelo programa Excel 2003 e categorias. A amostra de 17 profissionais, onde 70%(12) conhecem o processo de queixa técnica, 18%(3) desconhecem e 12%(2) apresentaram dúvidas. A categoria processo de queixa técnica está relacionada à ficha de notificação, comunicação à gerente do serviço, farmácia e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar; na categoria atividades educativas constam que 53%(9) recebem instruções, 41%(7) não recebem e 6%(1) às vezes têm atividade educativa, sendo insuficientes; com necessidade de treinamento; e capacitação técnica pela empresa fornecedora do material. Os resultados indicam que a maioria conhece o processo, mas restringem-se à gerente do serviço de enfermagem, alguns setores e não ao setor que investiga que é a Gerência de Risco. A divulgação por meio da intranet, palestras e treinamentos geram conhecimento sobre os serviços da Gerência de Risco o que possibilita a notificação de queixas técnicas favorecendo a investigação e intervenção, minimizando os riscos e evitando recorrências pelas mesmas causas acometidas aos produtos de saúde. |