Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À GESTANTE CARDIOPATA
Autores
ADRIANA CRISTINA MACHADO CORDEIRO (Relator)
FABÍOLA ETEILE SOUZA LOPES
NANDARA CELANA NEGREIROS MARTINS
NATÁLIA FRANCIS DE OLIVEIRA MARTINS
JOANA CATARINA VASCONCELOS LUCENA
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da mulher
Tipo Relato de experiência

Resumo
O referido trabalho discute sobre a assistência de enfermagem em gestantes cardiopatas, a qual é dividida em três momentos: anteparto, durante o parto e pós-parto objetivando salvar mãe e filho das complicações durante os mesmos. A enfermeira(o) deve orientar conforme a gravidade da cardiopatia, providenciar hospitalização para todas, orientar quanto ao risco de aborto espontâneo, parto pré-termo, aborto terapêutico, risco de vida para mãe, histerectomia e esterilização da mesma. Ficar atenta para evitar insuficiência cardiorespiratória prevenindo ou tratando infecções, estresse, deficiências nutricionais e anemia, limitar as atividades da paciente. Orientá-la para evitar ganho de peso excessivo, oferecer dieta hipossódica, observar sinais e sintomas cardiopulmonares e minimizar o medo e a ansiedade, avaliar a evolução do trabalho de parto e verifica a freqüência dos sinais vitais. O parto vaginal é recomendado quando possível, a episiotomia e o fórcipe podem ser necessários para diminuir o esforço do coração. Cabe a enfermagem observar sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva ou outras complicações, também providenciar avaliação cardiológica e estimular deambulação precoce, auxiliá-la nos cuidados com o recém-nascido e com a amamentação. O método utilizado foi qualitativo descritivo onde a coleta de dados deu-se em um hospital público de grande porte, do estado do Pará, referência em materno-infantil e gestação de alto risco no município de Belém. O período de estudo realizou-se do dia 20/11/2007 à 30/11/2007. A observação de uma gestante portadora de cardiopatia foi de extrema importância para nossa formação acadêmica, pois a partir desse processo, enriquecemos nossos conhecimentos quanto à assistência prestada a essa paciente durante todo o período de internação hospitalar. Portanto esta exige uma maior atenção, pois é uma grávida de alto risco, onde conhecer a gravidade da doença é primordial para assistência de enfermagem humanizada.