O referido trabalho discute sobre a assistência de enfermagem em gestantes cardiopatas, a qual é dividida em três momentos: anteparto, durante o parto e pós-parto objetivando salvar mãe e filho das complicações durante os mesmos. A enfermeira(o) deve orientar conforme a gravidade da cardiopatia, providenciar hospitalização para todas, orientar quanto ao risco de aborto espontâneo, parto pré-termo, aborto terapêutico, risco de vida para mãe, histerectomia e esterilização da mesma. Ficar atenta para evitar insuficiência cardiorespiratória prevenindo ou tratando infecções, estresse, deficiências nutricionais e anemia, limitar as atividades da paciente. Orientá-la para evitar ganho de peso excessivo, oferecer dieta hipossódica, observar sinais e sintomas cardiopulmonares e minimizar o medo e a ansiedade, avaliar a evolução do trabalho de parto e verifica a freqüência dos sinais vitais. O parto vaginal é recomendado quando possível, a episiotomia e o fórcipe podem ser necessários para diminuir o esforço do coração. Cabe a enfermagem observar sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva ou outras complicações, também providenciar avaliação cardiológica e estimular deambulação precoce, auxiliá-la nos cuidados com o recém-nascido e com a amamentação. O método utilizado foi qualitativo descritivo onde a coleta de dados deu-se em um hospital público de grande porte, do estado do Pará, referência em materno-infantil e gestação de alto risco no município de Belém. O período de estudo realizou-se do dia 20/11/2007 à 30/11/2007. A observação de uma gestante portadora de cardiopatia foi de extrema importância para nossa formação acadêmica, pois a partir desse processo, enriquecemos nossos conhecimentos quanto à assistência prestada a essa paciente durante todo o período de internação hospitalar. Portanto esta exige uma maior atenção, pois é uma grávida de alto risco, onde conhecer a gravidade da doença é primordial para assistência de enfermagem humanizada. |