A automedicação que quer dizer \"medicar-se a si mesmo” atualmente é uma prática muito comum adotada pela grande maioria da população e considerada preocupante devido à quantidade de pessoas que consomem remédios sem prescrição médica, ficando, assim, submetidas a graves riscos de saúde pela automedicação. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2025 o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos, contando com 32 milhões de pessoas nessa faixa etária. No presente trabalho procura alertar os adeptos da automedicação, principalmente à população idosa, diante dos riscos ao utilizarem este método. Utilizamos para a realização do mesmo, leituras de literaturas e de artigos, dados da Organização Mundial de Saúde e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e reflexões sobre o tema. Os idosos sofrem mais com a automedicação porque, em sua maioria, têm a saúde debilitada e necessitam de mais remédios. O problema da automedicação é universal, antigo e de grandes proporções e pode ser considerada uma não adesão às orientações médicas e de saúde. Não há como acabar com a automedicação, mas, há, contudo, meios para minimizá-la como criação de programas de orientação para profissionais de saúde, farmacêuticos, balconistas e população em geral com o intuito de orientarem pacientes e familiares no sentido de evitar os abusos dos medicamentos pelos eventos adversos, além do estímulo a fiscalização apropriada que é fundamental nessa situação. O ideal, portanto, seria que as pessoas não se automedicassem, uma vez que a vida saudável não está no balcão da farmácia, mas sim nos cuidados de higiene pessoal e ambiental, hábitos sadios e qualidade de vida. A prática de esportes, caminhadas, alimentação balanceada, lazer e descanso dão mais sabor e qualidade à vida humana do que qualquer remédio. |