O referido trabalho discute sobre a assistência de enfermagem à gestante com rubéola, objetivando evitar os efeitos danosos sobre o feto. A rubéola é uma doença exantemática aguda, contagiosa, de etiologia viral, que ocorre predominantemente na infância e adolescência. Quando acomete gestantes, particularmente no primeiro trimestre da gestação, pode ocasionar abortos, natimortos ou a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), que se caracteriza por malformações congênitas. Para prestar uma assistência humanizada para essa gestante a enfermagem deve, estar preparada para realizar um pré-natal de qualidade. Também deve solicitar sorologia para rubéola para todas as gestantes que iniciam o pré-natal. Caso a gestante seja suscetível no início da gestação, deve-se repetir a sorologia em torno da 14a semana de gestação, para verificar se não houve soroconversão no primeiro trimestre de gestação. Além disso, a enfermagem deve orientar dieta balanceada, rica em vitamina A, complexo B e vitamina C. Diante de um quadro diagnosticado de rubéola, a enfermagem deve realizar tratamento paliativo. A enfermagem também tem como função orientar a gestante e a família sobre os riscos de anomalias fetais, mínimos a partir da 12a semana de gestação, para que não decidam por um aborto desnecessário. O método utilizado foi qualitativo descritivo do tipo documental, pois baseou-se em “leitura e releitura para análise e síntese de fontes não-vivas”. (TEIXEIRA,2001). Obteve-se uma importante reflexão da assistência de enfermagem prestada a gestantes com rubéola, pois pelo processo de cuidar enriquecemos nossos conhecimentos quanto a assistência prestada a cliente. Portanto, é de extrema importância que a enfermagem informe à paciente de que a rubéola não é uma doença que impede o prosseguimento da gestação, principalmente se contraída a partir de 12 semanas. |