Este trabalho tem como objetivo analisar a importância da assistência de enfermagem sistematizada e individualizada ao paciente portador da Doença de Parkinson. A Doença de Parkinson é definida como um distúrbio neurológico progressivo caracterizado pela degeneração de neurônios da substância negra do encéfalo. Tem como causa desconhecida, embora saiba que a degeneração resulta da diminuição da produção de dopamina. A doença tem início insidioso acometendo geralmente pessoas com mais de 50 anos. Os sintomas evoluem lentamente, sendo caracterizados principalmente de distúrbios motores. São eles: tremores, rigidez muscular, bradicinesias e instabilidade postural. As estratégias de tratamento sejam farmacológicas, não-farmacológicas e/ou cirúrgicas, objetivam manter o portador com autonomia e independência funcional por maior tempo, através da reposição de dopamina. Não existe medicamento e nem mesmo cirurgia capaz de interromper a degeneração neuronal ou evitá-la. Pesquisa tipo estudo de caso qualitativo e descritivo, desenvolvido com uma paciente portadora de Doença de Parkinson que reside numa casa de repouso para idosas localizada em Fortaleza-CE, no período de maio de 2008. Foram coletados os dados através de entrevista informal participativa, exame físico e sinais vitais. O presente estudo de caso foi realizado com base na Resolução 196/96 e com o consentimento da cliente. Identificou-se problemas e diagnósticos pertinentes de acordo com a taxonomia da NANDA, como: risco de quedas relacionado à rigidez muscular, deambulação prejudicada relacionada à mudança de estado de saúde, dentre outros. Após a identificação de tais problemas foi proposto algumas medidas e cuidados como: a utilização de tapetes e pisos antiderrapantes, barras de segurança e melhora da iluminação. O estudo contribuiu para ampliar nossos conhecimentos técnico-científicos sobre a patologia, na qual o profissional de enfermagem deve promover o bem estar e uma melhor qualidade de vida ao cliente. |