A depressão constitui uma enfermidade mental freqüente no idoso, comprometendo intensamente sua qualidade de vida. É uma condição que coloca em risco a vida, sobretudo daqueles que têm alguma doença crônico-degenerativa ou incapacitante, pois há uma influência recíproca na evolução clínica do paciente. O presente estudo tem por objetivo incentivar a atividade física para o idoso com depressão, com a finalidade de prevenção e tratamento dos portadores nesse estágio etário, proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual foi feito um mapeamento da cobertura de um PSF no município de Santana-PI, com a finalidade de identificar os idosos que sofrem de depressão e posteriormente foram desenvolvidas palestras e realizadas atividades físicas juntamente com os profissionais educadores físicos. Observou-se que a atividade física contribui de diferentes maneiras para melhorar a condição clínica geral e a condição mental do idoso deprimido. Do ponto de vista biológico, a atividade física associa-se a vários fatores favoráveis a uma melhor qualidade de vida no idoso, principalmente no que se refere à perfusão sanguínea sistêmica e cerebral com redução dos níveis de hipertensão arterial; implementação da capacidade pulmonar com prevenção de pneumopatias; ganho de força muscular e de massa óssea com melhor desempenho das articulações. Em relação à condição mental, a atividade física eleva a auto-estima do idoso, contribui para a implementação das relações psicossociais e estimula as funções cognitivas, principalmente à capacidade de concentração e de memória. Além de exercer efeito positivo também na prevenção e tratamento de outros agravos comuns nas pessoas idosas. Assim, deve-se buscar desenvolver medidas de estímulo e apoio à atividade física no cotidiano da população, através de um conjunto de ações destinadas a promover uma melhoria na qualidade de vida dos mesmos. |