Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título AUTO-EXAME DAS MAMAS: CONHECER E PRATICAR
Autores
SILVIA LAIS MACEDO DE ASSIS (Relator)
THAIS DE ALMEIDA RODRIGUES DA CONCEIÇÃO
CINDY NASCIMENTO GONZAGA
DIRCE NASCIMENTO PINHEIRO
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da mulher
Tipo Pesquisa

Resumo
OBJETIVO: Determinar a freqüência de mulheres que realizam o auto-exame e contribuir com dados epidemiológicos já existentes sobre a saúde feminina. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado em duas Unidades Básicas de Saúde do Sistema Único de Saúde/Pará, numa amostra de 100 mulheres selecionadas aleatoriamente, utilizando-se um questionário que busca dados socioeconômicos e conhecimentos relativos ao auto-exame das mamas, no período de março a junho de 2008, na região metropolitana de Belém. REFERENCIAL TEÓRICO: O auto-exame das mamas tem se mostrado uma das principais medidas de prevenção primária do câncer de mama. Segunda neoplasia que mais afeta o organismo feminino no Estado do Pará é temido entre as mulheres por afetar diretamente sua imagem pessoal e sexual. Deve ser realizado mensalmente por todas as mulheres a partir de 21 anos de idade, sete dias depois do início da menstruação. RESULTADOS: Das 100 entrevistadas, constatamos que 42 mulheres (42%) realizam o auto-exame das mamas e 58 (58%) não realizam, o dado encontrado é positivo, mostrando que possivelmente as campanhas de alerta relacionando o exame com a prevenção primária do câncer de mama sejam um estímulo para realização deste. Porém nas mulheres com grau de escolaridade e renda menor, a média de realização do auto-exame ainda é baixa, são apenas 32.69% que realizam o auto-exame, contra 52,08% em mulheres com grau de instrução superior e renda acima de 3 salários, mostrando que ainda existem grupos populacionais específicos que necessitam de conhecimento e educação em saúde relacionada ao auto-exame das mamas. CONCLUSÃO: Em nossas pesquisas nos debatemos com um número ainda precário de trabalhos nesta área, e devido à importância já citada do auto-exame das mamas sugerimos ampliar o acesso de informações àquelas mulheres em condições socioeconômicas desfavoráveis, além da adoção de medidas com métodos mais eficazes, principalmente voltados para mulheres inclusas no grupo de risco.