Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO NA UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
Autores
ANA PAULA DOS REIS SANTOS (Relator)
FABÍOLA ETEILE SOUZA LOPES
NANDARA CELANA NEGREIROS MARTINS
LETÍCIA CARVALHO DE OLIVEIRA
ILMA PASTANA FERREIRA
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde do adulto
Tipo Relato de experiência

Resumo
O estudo aborda a Assistência de Enfermagem ao paciente em Pós-Operatório Imediato (POI) na Unidade de Recuperação Pós-Anestésica (URPA), que segundo BRUNNER & SUDDART (2005) consiste em fornecer o cuidado até que o paciente tenha se recuperado dos efeitos da anestesia, esteja orientado, apresente sinais vitais estáveis e não mostre evidências de hemorragia nem outras complicações. Este estudo apresenta importante relevância uma vez que URPA deve ser um local completamente destinado aos cuidados com a recuperação do paciente após este ter sido submetido a algum procedimento cirúrgico, onde devem ser realizados exames de avaliação cardiológica, verificação dos níveis de oxigenação, cuidados com a ferida operatória e, acima de tudo, deve haver um ambiente de silêncio na tentativa de se promover conforto ao paciente. Durante a aula prática em um Hospital público de Belém a observação de certas contradições realizadas na URPA, nos despertou o desejo de observar mais atentamente tal realidade. Resolveu-se então avaliar a atuação da equipe de Enfermagem dentro da URPA e analisar a execução da SAE desenvolvida no referido espaço do Hospital. O estudo se desenvolveu a partir de uma abordagem qualitativa na forma de estudo de caso clínico, tendo como sujeito da pesquisa uma paciente do sexo feminino de 54 anos de idade, procedente de Belém-PA. Foi realizada a coleta de dados a partir de uma entrevista semi-estruturada, seguida da técnica da observação livre. Obtiveram-se como resultados insuficiência da SAE prestada à paciente, uma vez que, não foram seguidos todos os passos necessários para a avaliação de estabilidade da mesma e o ambiente da unidade estava barulhento e desagradável. Conclui-se com os resultados que a equipe de Enfermagem que atuava na Unidade não tinha uma organização nas várias etapas de atendimento dispensado à paciente e consequentemente ocorre um decréscimo da qualidade da assistência.