Objetivo: Verificar se as pessoas estão suficientemente esclarecidas sobre a importância do controle adequado do lixo para a promoção e proteção da saúde. Referencial Teórico: Segundo o Manual Básico de Saneamento do Ministério da Saúde, os resíduos sólidos constituem problema sanitário de importância quando não recebem os cuidados convenientes, obviamente porque favorecem a proliferação de insetos e roedores. Estes têm sido responsabilizados pela transmissão de várias doenças, tais como: diarréias infecciosas, amebíase, salmonelose, helmintos e outras parasitoses e, mais regionalmente a dengue e a febre amarela. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativo realizada durante atividade prática da disciplina Enfermagem em Saúde Ambiental no bairro do Guamá com 20 moradores residentes próximo a feira-livre do canal do Tucunduba, onde observamos apresentar problemas relativos à disposição do lixo. Análise de Resultados: A maioria dos informantes afirmou proteger o lixo, porém observou-se lixo espalhado nas calçadas e jogados diretamente em córregos e terrenos adjacentes. Unanimemente afirmaram que o lixo prejudica a saúde, porém quando indagados a respeito de como é maléfico à saúde, muitos hesitaram em responder demonstrando pouco e/ou insuficiente conhecimento e informações a respeito, em que a maioria dos informantes afirma nunca ter recebido algum tipo de informação sobre como evitar problemas relacionados com o lixo. Conclusão: Conclui-se que o baixo nível de escolaridade, a situação socioeconômica ou mesmo a falta de acesso à esclarecimentos a respeito da problemática do lixo contribuem para a utilização inadequada do mesmo, é fato que, ainda é deficiente o grau de esclarecimento aos poucos que recebem informação. Na verdade, juntamente com a educação sanitária que é direito e deve ser propiciada, seja por iniciativa governamental ou privada há de se combater a “cultura da omissão social”, já que cada um tem o direito a uma comunidade limpa. |