Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título INCIDÊNCIA DE TRICHOMONÍASE EM MULHERES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE PATOS-PB.
Autores
BRUNA BANDEIRA OLIVEIRA MARINHO (Relator)
ROSA MARTHA VENTURA NUNES
MARIANA CARLA BATISTA SANTOS
ANA MARIA GOMES DOS SANTOS
ANA FLÁVIA PINHEIRO DE MOURA LEAL
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da mulher
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A trichomoníase é uma doença sexualmente transmissível (DST), causada por um protozoário, o Trichomonas vaginalis. Caracterizada por inflamação e irritação na mucosa genital, presença de corrimento e prurido, podendo também ser assintomática. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se em 170 milhões dos casos de trichomoníase no mundo anualmente, com uma maioria de 92% dos casos em mulheres. Objetivo: Constatar o percentual de mulheres portadoras de trichomoníase em uma Unidade Básica de Saúde da Família no município de Patos-PB, de acordo com os registros da doença no ano de 2007. Método: Trata-se de uma pesquisa quantitativa onde foram utilizados os dados de registros coletados a partir dos resultados dos citopatológicos no período estudado. Foram realizados 448 exames no período do estudo e destes foram coletados os dados dos exames cujo resultado foi positivo para trichomoníase (34 casos). As mulheres foram caracterizadas pela idade, estado civil, procedência e associação da trichomoníase a outras DST’s. Os dados foram demonstrados em tabelas e analisados a luz da literatura pertinente. Resultados: Incidência dos casos de trichomoníase nos exames: 7,6%. Destes 17% eram menores de 25 anos, 58%tinham entre 25 e 50, e 23% eram maiores de 50 anos; 100% destas residem em zona urbana; Destas, 29% eram solteiras, 64% casadas e 6% viúvas; E 20% delas possuíam a doença associada a outras DST’s. Conclusão: Nota-se que toda a amostra reside em zona urbana, além da variedade na faixa etária e estado civil das mulheres acometidas pela trichomoníse, o que caracteriza a necessidade de sensibilização relacionada à prevenção, pois, atualmente não se tem como definir quem seria “grupo de risco”. Notaremos também a associação da doença com outras DST’s, demonstrando ainda mais relevância do citopatológico para a saúde das mulheres. Assim os profissionais devem traçar estratégias para alcançar a sensibilização da maior parte possível de mulheres.