Dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, comprovam que a população do Brasil está envelhecendo e que esse fenômeno é cada vez mais crescente. Este fator condiciona a elevação do número de idosos que vivem em abrigos, muitas vezes negligenciados pela sociedade e abandonados pela família. Nessas circunstâncias, os funcionários dessas instituições assumem o papel de cuidadores desta população, oferecendo, em sua maioria, uma assistência focada apenas na saúde corporal. Este trabalho relata experiência vivida durante uma visita realizada a um abrigo de idosos na cidade de Juazeiro do Norte-CE, em que foi promovida uma manhã de atividades educativas e interativas. Pretende-se com o presente estudo evidenciar a importância da educação em saúde como meio para a melhoria da qualidade de vida dos idosos. Trata-se de um estudo descritivo, e para o desenvolvimento das atividades utilizou-se o método participativo e técnicas de ensino como dinâmicas em grupo e dramatização, tendo como recursos cartazes, música, desenhos e jogos. Pôde-se observar que os idosos foram bastante receptivos às atividades propostas demonstrando interesse e envolvimento. Acredita-se que a promoção de atividades educativas contribue para a conscientização da relevância do auto-cuidado e para o resgate da auto-estima dos idosos, através do desenvolvimento de um sentimento de utilidade, restabelecendo o prazer em viver no contexto de perdas biopsicossociais associadas ao envelhecimento, contribuindo assim para a promoção da saúde deste grupo. Sugere-se, portanto, a implantação dessas atividades na rotina dos abrigos. |