Introdução: Lourenço & Trevizan (2001) afirma que os enfermeiros mal deixam os bancos das faculdades e logo assumem cargos de responsabilidades que necessitam de liderança: ou vão tomar conta de uma enfermaria onde o cuidado de cabeceira é quase todo dado por técnicos e/ou auxiliares, ou vão para a saúde publica, na maior parte das vezes fazer supervisão, para as escolas ensinar estudantes, funções estas que exigem liderança. Metodologia: a presente pesquisa ocorreu através de uma revisão bibliográfica tendo como foco o cenário da liderança na profissão enfermagem. Objetivos: demonstrar aos acadêmicos de enfermagem a importância do assunto liderança na pratica da profissão enfermagem e despertá-los quanto ao assunto dentro da academia. Análise dos dados: o referencial teórico consultado demonstrou que a liderança em enfermagem consiste em um processo por meio do qual, o enfermeiro, influencia as ações de outros para o estabelecimento e para o alcance de objetivos. A gênese da pratica liderança deu-se com Florence Nightingale de forma autoritária, porém atualmente devido ao novo contexto o enfermeiro desenvolve liderança do tipo liberal (participação do líder e liderados nas decisões), onde para o desenvolvimento dessa prática, o enfermeiro deve desenvolver certas habilidades como: auto-conhecimento, comunicação, relacionamento inter-pessoal, tomada de decisão alem de conhecer o processo de liderança. Conclusão: a formação proporcionada pelas instituições de ensino é satisfatória para o enfermeiro assumir a liderança requerida para o próximo século? A resposta não é simples, entretanto, entendemos que o desenvolvimento da habilidade de liderar do enfermeiro requer mudanças tanto nos órgãos formadores como nas instituições de saúde. As escolas de enfermagem necessitam viabilizar conteúdos e estratégias nos atuais currículos que permitam o aprendizado sobre liderança, bem como compete aos serviços de saúde propiciar o aperfeiçoamento de seus profissionais. |