O estudo tem como objetivo abordar a assistência de enfermagem frente ao portador de hepatocarcinoma que é caracteristicamente agressivo, com altíssimo índice de óbito após o início dos sintomas (icterícia, ascite, dor abdominal dentre outros). Se for detectado apenas na fase sintomática, o paciente tem expectativa de vida média inferior a um mês se não for realizado nenhum tratamento, sendo que nessa fase os tratamentos disponíveis são limitados e pouco eficazes. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) é o tumor maligno primário mais freqüente que ocorre em mais de 80% dos casos e com uma incidência três vezes maior em homens do que em mulheres. Cerca de 50% dos pacientes apresentam cirrose hepática que pode estar associada ao alcoolismo ou hepatite crônica. Metodologia: O estudo se desenvolveu a partir de uma abordagem qualitativa, em um hospital público de Belém-Pará referência em Oncologia durante as aulas práticas da disciplina Enfermagem nas Clínicas nos meses de março e abril de 2008, onde foi possível relatar experiência vivida com o paciente de 45 anos, sexo masculino, casado e com diagnóstico clínico de hepatocarcinoma. A coleta de dados foi realizada a partir de uma entrevista semi-estruturada, do histórico de enfermagem, do prontuário do paciente, técnicas de observação e exame físico. Análise dos resultados: Os resultados obtidos permitem avaliar que a partir dos diagnósticos, que segundo BRUNNER (2005), baseia-se em: sinais e sintomas clínicos, história, exame físico bem como os resultados dos exames laboratoriais e radiográficos, possa ser traçada uma assistência adequada ao paciente como um ser único. Conclusão: Com base nos resultados observou-se que é de extrema importância conhecer a patologia para que assim possa ser planejada e implementada a devida assistência de enfermagem a esse paciente. |