Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA - NARRATIVA DE UMA HISTÓRIA DE VIDA
Autores
ANDREIA PESSOA DA CRUZ (Relator)
ELANNIRA SOZINHO AMARAL
RÔMULO ARAÚJO RODRIGUES
PRISCILA DE MELO AMARAL
SILVIO EDER DIAS DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Enfermagem e sociedade
Tipo Relato de experiência

Resumo
OBJETIVO: Identificar as necessidades humanas básicas afetadas através da história oral de uma paciente portadora de IRC, submetida à (HD). REFERNCIAL TEÓRICO: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é a perda progressiva e irreversível das funções renais, promovendo implicações das Necessidades Humanas Básicas (NHB). METODOLOGIA: Foi entrevistada 01 cliente, 49 anos, sexo feminino, em junho de 2008, na sala de tratamento hemodialítico de um hospital público estadual de Belém-PA. A pesquisa foi realizada pelo método qualitativo, descritivo, baseada na História Oral e nas NHB, segundo a Teoria de Maslow. RESULTADOS: A narrativa da cliente mostrou como as NHB são afetadas. Necessidades fisiológicas: “Tudo começou com alguns enjôos e dores nas costas, aconteceram vários desmaios, eu não tinha vontade de comer, e ai eu fui no médico, ele falou que era problema nos rins” e “ quando eu urino eu começo agradecer a Deus, eu até choro de tanta felicidade”; necessidade de segurança: “ fugia daqui com o cateter, as enfermeiras iam atrás de mim, e eu já tava lá no quarto, pra mim isso aqui era o final, pra mim eu não ia mais viver”; necessidades sociais: “lazer, não tenho vontade de sair”; necessidade de auto-estima: “pra mim foi difícil demais, eu chorava, chorava, depois vinha aqui muitas vezes e eu fugia daqui com o cateter”; necessidade de auto-realização: “fazer o transplante e penso em voltar ao normal, mas não penso em voltar para minha terra, só pra passear”. CONCLUSÕES: O significado da narrativa enfatizou como o tratamento é difícil, em uma vivência marcada por desafios, revelações e esperanças. A equipe de enfermagem deve fortalecer o vínculo e a segurança estabelecidos pelo cuidado, reforçando a importância de perceber cada pessoa como um ser único, singular, apresentando a sua maneira peculiar de conviver com a situação de doença.