A gravidez representa um dos estágios fisiológicos de vida da mulher, porém condições como a infecção pelo plasmódio, causador da malária, transformam essa condição em situação de alto risco. Segundo a SESMA, nos anos de 2005 e 2006 foram notificados 41 gestantes só no município de Belém, área não endêmica.Também importante, é o maior acometimento e gravidade da doença em mulheres grávidas, cerca de 35%, em relação às não-grávidas, cerca de 19%. Logo se faz necessário, identificar a conduta do diagnóstico de malária nas gestantes do município de Belém, assim como, determinar a assistência de enfermagem diante da suspeita de gestante infectada. O diagnóstico da malária, inclusive na gravidez, é composto pela fase clínica e laboratorial. Na primeira, enfoca-se a visita ou procedência de área endêmica e a febre intermitente. Já na segunda, a Secretaria de Saúde do município, que acionada pelo sistema SIVEP, realizada a pesquisa do parasita Plasmódio em esfregaço corado por Giemsa.Sendo que, em ambas as fases, cabe ao profissional de enfermagem: realizar anamnese minuciosa; realizar exame físico e obstético detalhado; acionar a Secretaria de Saúde de Belém; referenciar a paciente ao serviço de atendimento à gestação de alto risco; esclarecer os procedimentos e a conduta que serão realizados. O trabalho é uma pesquisa de campo, desenvolvida com uma abordagem qualitativa, onde realizei uma investigação de campo sobre a conduta diagnóstica de atenção à gestante com suspeita de infecção por malária, no município de Belém. Com esta pesquisa, constatou-se a maior eficácia do tratamento e acompanhamento da gestação com malária, assim como maior fidedignidade dos números registrados e da garantia de melhorias na atenção a essas pacientes. Assim, espera-se do enfermeiro utilizar seus conhecimentos científicos e instrumentos básicos, aliados a sua valorização do cuidar para realizar conduta mais benéfica e necessária a essa gestante de risco. |