Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título A UTILIZAÇÃO DA REDE EM UNIDADE NEONATAL:RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
MARIA LICIA DE SOUZA BARBOSA (Relator)
EDNA MARIA CAMELO CHAVES
ANTÔNIA ALZENEIDE PINHEIRO
ANTÔNIA DO CARMO CAMPOS SOARES
DEBORAH MARIA SALES MONTENEGRO ALVES
Modalidade Pôster
Área Cotidiano da prática
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: O recém-nascido, em particular o prematuro apresenta uma habilidade limitada de adaptação. O estresse produzido pelo ambiente, procedimentos dolorosos favorecem a alterações fisiológicas como apnéia, bradicardia, perda calórica, hiposaturação, além de comprometer o desenvolvimento neurológico. O uso da rede como instrumento terapêutico passa a ser uma alternativa para integração do desenvolvimento neurosensorial do recém-nascido. Objetivo: Descrever a experiência do uso da rede recém-nascidos prematuros em uma unidade neonatal. Metodologia: trata-se de um relato de experiência realizado com três recém-nascidos prematuros no período de janeiro e fevereiro de 2008 na unidade Neonatal. Foi critério de inclusão está sem relato de apnéia por 48 horas. Os dados foram colhidos por meio de observação participante, sendo utilizado um diário de campo para o registro dos sinais vitais e acompanhamento do recém-nascido. Foram respeitados os aspectos éticos do estudo. A apresentação dos dados se deu de forma descritiva. Resultados: foram avaliados dois recém-nascidos do sexo feminino e um masculino, com peso médio de 1.105g, idade gestacional de 32 semanas corrigida. Nascidos de parto cesáreo. Os recém-nascidos encontravam-se todos com cateter central, fazendo uso de medicação por via parenteral e oral. A permanência na rede foi diária, em média de 8horas no período do dia. Os procedimentos como a troca de fraldas, administração de medicamentos, verificação dos sinais vitais e gavagem foram feitos na rede. Os bebês permaneceram organizados, com os sinais vitais estáveis com saturação de oxigênio variando de 95% a 98%; Freqüência cardíaca média de 145bpm; Temperatura variando de 36.2 a 36.5ºc e Freqüência respiratória variando de 38 a 46ipm. Não houve relato de hiposaturação ou apnéia. Considerações finais: observamos que os recém-nascidos mantiveram-se mais tranqüilos e aconchegados, conciliando o sono e o repouso na rede e sem mudanças no padrão respiratório.