Introdução:A amamentação é a melhor forma de alimentar o lactente. Além de ser o mais completo alimento para o bebê, atua como agente imunizador, acalenta a criança no aspecto psicológico, otimiza a mulher no seu papel de mãe. É importante que os profissionais de saúde incentivem e apóiem às mulheres quanto ao aleitamento materno e observem as suas dificuldades, principalmente as primíparas adolescentes, por serem inexperientes e inseguras. Objetivos: Avaliar o conhecimento sobre a importância do aleitamento materno entre as puérperas cujos filhos se encontram na Unidade de Internação Neonatal (UIN); Identificar os fatores que mais interferem na prática do aleitamento materno entre as puérperas e orientar sobre os benefícios da amamentação para o binômio mãe-filho. Metodologia: Relato de experiência, com base na vivência das autoras no cenário cotidiano da Enfermagem obstétrica e neonatal, cujos personagens principais são a puérpera e o neonato. Desenvolvido de fevereiro a maio/ 2008, com vinte puérperas cujos filhos estavam internados na UIN de uma Maternidade pública em Fortaleza-Ce A natureza da atividade constou de ações educativas em grupo coordenadas pelas pesquisadoras, com apoio de material educativo, acerca de temas relacionados à amamentação, como: cuidados com as mamas, traumas mamilares, mitos, tabus, manejo clinico da amamentação, vantagens da amamentação para a mãe e o bebê. Observamos o preconizado pela Resolução 196 de 10/10/1996. Resultados: O desconhecimento dos benefícios do aleitamento materno e manejo clinico da amamentação, mitos e tabus, culminam por interferir na prática da amamentação. Contudo após os esclarecimentos constatamos mudança de comportamento das puérperas, refletindo no sucesso da primeira mamada. Conclusões: as informações sobre as técnicas mais adequadas, reforçadas pela utilização de material educativo, programas de acompanhamento e avaliação na própria instituição, são fatores que contribuem para o sucesso do aleitamento. |