Introdução: O nascimento de uma criança é um evento fisiológico emocional e exaustivo para o binômio mãe-filho e mesmo que tudo ocorra dentro dos parâmetros da normalidade para o Recém-Nascido(RN) Mesmo que todo o processo de parturição evolua normalmente, a transição brusca da vida intra para a extra-uterina, coloca o feto em situação de vulnerabilidade, expondo-o a estímulos completamente novos e complexos. Esta realidade implica dizer que o recém-nascido (RN), apesar de toda a sua fragilidade, inicia, a partir dessa passagem, uma vida como um ser distinto e, como tal, deve agora colaborar ativamente e possivelmente lutar pela sua sobrevivência. Esse ajuste à vida extra-uterina, além de complexo, pode estar associado a situações nefastas, decorrentes da incompetente adaptação ou de intercorrências que venham prejudicar a sua higidez. Dentre as causas que podem indicar a internação do RN em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) a prematuridade destaca-se, tendo em vista que os recém-nascidos prematuros (RNPT) não possuem uma função pulmonar adequada, devido a imaturidade, necessitando de suporte ventilatório logo após o nascimento para sua sobrevivência.Objetivo: relatar a experiência da equipe de saude no cuidado humanizado ao RNPT em uso de Ventilação Mecânica(VM). Metodologia: relato de experiência vivenciado na UTIN de uma maternidade pública de grande porte em Fortaleza-CE. Desenvolvido em abril de 2008, com 10 RNPT em uso de VM. Respeitamos o que preconiza a Resolução 196 de 10/10/1996. Coletamos os dados por meio da observação participante com apoio do diário de campo. Resultados: constatamos que a presença genuína revelada pelo toque carinhoso, do timbre de voz possibilitou que o RNPT respondesse com atitude calma, sem careteamentos, mantendo a saturação estável durante a aspiração orotraqueal. Conclusões: os neonatos em VM na UTIN além dos procedimentos técnicos necessitam da presença autêntica da equipe de saúde para estar - melhor. |