A pandemia da Aids tem se convertido em uma catástrofe humana, social e econômica com conseqüências para os portadores do HIV. O indivíduos infectado tem seu sistema imunológico fragilizado devido a redução de linfócitos TCD4+ e aumento dos títulos virais plasmáticos, conduzindo-os a susceptíveis infecções oportunistas como as virais, bacterianas, fúngicas e outras. Este estudo documental objetiva identificar os principais tipos de infecções oportunistas relatadas em portadores do HIV/Aids. Pesquisa bibliográfica em banco de dados compreendeu três anos (2005 a 2007). As informações apreendidas indicam que as infecções oportunistas mais prevalentes são: virais (Herpes simples tipo 1 e 2, Varicela Zoster, Leucoplasia pilosa oral/ vírus Epstein Barr, Papiloma vírus humano, molusco contagioso, citomegalovírus e Sarcoma de Kaposi/neoplasia), bacterianas (Tuberculose e pneumonia por Pneumocystis Carini), fúngicas (Candidíase oral, Histoplasmose e Criptococose) e por protozoário (Toxoplasmose). Conclui-se que mesmo na era de terapia antiretroviral doenças oportunistas são freqüentes, entretanto outros fatores podem estar associado a isso, como a longa sobrevivência dos indivíduos e as diferentes alternativas clínicas de monitorização da saúde. Face a isso os profissionais devem estar munidos de estratégias de atenção a saúde, mantendo proximidade e interação com o paciente na prestação da assistência, a conscientização e o estímulo para adesão a terapia medicamentosa que irá proporcionar melhor qualidade de vida a esses pacientes. |