A doença mental sempre foi um estigma para a sociedade. O doente mental, por sua vez, ao longo da história, sofre com a discriminação e exclusão social. Com a reforma psiquiátrica e a implantação do CAPS, iniciou-se uma preocupação em relação à integração social e o envolvimento da comunidade, no processo de cuidado destes pacientes. O objetivo deste estudo é identificar as ações da equipe de enfermagem do CAPS - Crato, junto à comunidade, no âmbito da saúde mental. Para isto, foi utilizada entrevista voltada à equipe de enfermagem do serviço, buscando a identificação das atividades executadas junto à comunidade. Foi observado que os profissionais reconhecem a importância da reforma psiquiátrica, e da implantação do CAPS para o processo de integração social dos doentes mentais. A equipe trabalha neste sentido, a partir de projetos desenvolvidos em conjunto com os outros profissionais do serviço como: passeios em locais públicos, atividades em escolas, e com as famílias dos pacientes. A orientação à família foi destacada, pois, segundo os entrevistados, é a porta de entrada para a integração social. O estigma e a descriminação ainda estão tão enraizados, que até mesmo a família do doente mental não o aceita. Sendo assim, como a sociedade será alcançada? As ações realizadas pelo CAPS ainda não surtiram efeito notável, porém estas já significam um olhar para o doente mental e sua saúde. |