A utilização das Precauções Padrão (PP) para o controle de infecção hospitalar é recomendada na assistência a todos os pacientes, independente do estado presumível de infecção.Objetivamos investigar o uso das medidas de precauções universais padrão para o controle de infecção hospitalar durante a assistência de Enfermagem.Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, o qual foi realizado nos setores de Clínica Médica e Clínica Cirúrgica de um hospital terciário de Sobral-CE. Os sujeitos foram 34 profissionais:sendo 22 Técnicos de Enfermagem,9 Auxiliares de Enfermagem e 3 Enfermeiros. A coleta de dados foi realizada nos meses de fevereiro e março de 2008. Aplicamos as técnicas de entrevista semi-estruturada e observação sistemática. A apresentação e análise dos dados foram feitas em gráficos e tabelas ancoradas à literatura.Os resultados apontam que 82,4% tinham esquema vacinal completo, porém 17,6% estavam com seguimento de imunidade para Hepatite B incompleto, o que revela cobertura vacinal insatisfatória.Em relação às medidas de precauções universais padrão; 4 (11,7%) sujeitos não expressaram, com clareza, suas opiniões sobre as PP;3(8,8%) relataram que são medidas de proteção individual;19 (61,9%) referiram que o uso das PP evita contaminação, além de oferecer proteção e segurança para os profissionais; 4 (11,7%) dos sujeitos entrevistados citaram o controle de infecção hospitalar como sendo a principal meta do uso da PP;76,5% dos profissionais de enfermagem referiram nunca ter sofrido contaminação hospitalar, já 23,5 %, sofreram ao longo da vida profissional acidente de trabalho. Sobre o tipo de equipamento que levou a contaminação 100% corresponderam a materiais perfuro cortantes.Acreditamos que a compreensão sobre as PP, que remete aos aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais do nossos achados alertam para a necessidade de investimento, por parte da instituição,no desenvolvimento de competências destacando-se a educação permanente. |