Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES PORTADORES DE HEMOFILIA.
Autores
RAIANNE SATURNINO DE ALMEIDA MEDEIROS (Relator)
CIBELLE SOARES SATURNINO
NATHALIA CAVALCANTI RIBEIRO DE SOUZA
XÊNIA CARVALHO LUCENA DE BRITO
LUIZ WILLIAM BARRETO WANDERLEY
Modalidade Pôster
Área Enfermagem e sociedade
Tipo Monografia

Resumo
A Hemofilia é caracterizada por ser um distúrbio genético marcado por sangramento prolongado devido à diminuição ou ausência de um dos fatores de coagulação necessários para formação do coágulo sanguíneo, sendo os fatores VIII e IX os principais deficientes, caracterizando a Hemofilia A e Hemofilia B, respectivamente. Esses tipos de deficiência podem levar à episódios hemorrágicos longos, equimoses, hematomas, hematúria, sangramento gastrintestinal, hemorragias dentro das articulações (hemartroses), essa em especial porque provoca dores, edema e limitações dos movimentos articulares. Devido essas complicações muitos hemofílicos apresentam seu estilo de vida alterado, por causa do medo das hemorragias. A Enfermagem deve orientar os pais e os portadores da hemofilia que eles tenham um cotidiano normal, em casa, na escola, no trabalho, com os amigos, nos esportes, mas sempre considerando suas limitações. O presente estudo trata de uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de apresentar a assistência de enfermagem a pacientes portadores de hemofilia. Para realização deste, utilizaram-se referências teóricas publicadas e pertencentes ao banco de dados da internet, do acervo bibliográfico da FASER, da FCM, e UNIPÊ, localizados em João Pessoa - PB. Inicialmente fez-se uma abordagem histórica da Hemofilia, como também uma abordagem geral acerca da temática escolhida, destacando os aspectos conceituais, incidência, etiologia, tipos de hemofilia, diagnóstico, manifestações clínicas, tratamento. Em seguida, abordou-se as medidas imediatas em episódios hemorrágico; e a assistência de enfermagem a pacientes portadores da hemofilia. Ao final do estudo buscou-se tecer considerações acerca da assistência de enfermagem a pacientes portadores do distúrbio, sendo papel do enfermeiro conscientizar tanto os pais quanto os portadores da patologia sobre a importância de algumas restrições, mas sempre destacando que eles são capazes de fazer tudo, considerando suas limitações.