Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título ATENÇÃO BÁSICA E EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA INFÂNCIA COMO INTRUMENTOS CONTRA PARASITOSES
Autores
LOESTE DE ARRUDA BARBOSA (Relator)
ANA LÉA ALCÂNTARA SAMPAIO
ANA LUISA ALMEIDA MELO
MARIA DE FÁTIMA ANTERO SOUSA MACHADO
AYSLANE PATRÍCIA NASCIMENTO MACÊDO
Modalidade Pôster
Área Enfermagem em saúde coletiva
Tipo Relato de experiência

Resumo
Abordamos neste trabalho um relato de experiência realizado por acadêmicos de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri – URCA –, em que buscamos identificar, tratar e sensibilizar a população acerca da problemática, parasitoses na infância, em crianças de dois a oito anos de idade. Machado, Marcari, Cristante et al (1999) lamentam que apesar da alta freqüência de parasitoses e da morbidade pediátrica, ressaltam-se a escassez de estudos acerca do problema, visando um melhor dimensionamento e elaboração de medidas de combate por parte das autoridades sanitárias. A vivência se deu numa área adstrita do Programa Saúde da Família - PSF em Crato-ce. Foram coletadas amostras fecais para identificar parasitoses, vislumbrando o direcionamento do processo educativo realizado com crianças e seus responsáveis. O processo educativo desenvolvido com os pais foi uma roda de conversa, com dinâmicas que possibilitaram que esses se expressassem sobre o cotidiano das crianças e hábitos de higiene pessoal, alimentar e domestica. Com as crianças, o processo se deu com o uso de teatro de fantoches e cartazes estimulando sua participação efetiva. Villa e Cadete (2001) dizem que na prática profissional, o enfermeiro terá que exercer seu papel de educador, visando objetivos específicos que não podem estar descontextualizados da realidade dos envolvidos. Essas ações educativas exigem, portanto, a participação intencional do profissional, que deve ter preparo suficiente para atuar como agente transformador. Com relação aos exames laboratoriais coletaram-se 21 amostras fecais e dentre elas, 10 com positividade para algum tipo de parasitoses. A ação foi tida como eficaz, obtendo participação ativa da clientela, somando para o entendimento dos fatos abordados, visto que o processo foi interativo e reflexivo com uma ótica sujeito-sujeito. “Educador-educando estabelecem uma relação dialógica, na qual ambos se fazem sujeitos do seu processo”. (FREIRE, 1983, p.86).