Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título DEFICIÊNCIA DE INFORMAÇÕES DA PUÉRPERA QUANTO À AMAMENTAÇÃO: PERCEPÇÃO DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM
Autores
ELISAMA BRITO DE JESUS (Relator)
NOEME BRITO DE JESUS
GLENDA LOUISE DA COSTA CAXEIXA
IRACEMA DA SILVA NOGUEIRA
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da criança e adolescente
Tipo Relato de experiência

Resumo
A amamentação exclusiva até os primeiros seis meses garante à criança alcançar o desenvolvimento e crescimento adequado. Por volta das décadas de 60 e 70, o governo brasileiro investiu em políticas de saúde e programas a favor da amamentação. Recentemente, através do Sistema Único de Saúde, foi proposto um sistema voltado à assistência primária, através das Unidades Básicas de Saúde e do Programa Saúde da Família. O novo sistema favoreceu uma maior interação da saúde com a comunidade, e o desenvolvimento de ações como orientações no pré-natal e o incentivo à amamentação. Para obter um aumento no índice de amamentação exclusiva e redução da mortalidade neonatal, é necessária a atuação de profissionais comprometidos. Este trabalho tem por objetivo relatar a experiência vivenciada por acadêmicas de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas, durante aulas práticas no Alojamento Conjunto (ALCON), quando se constatou a carência de informações das puérperas acerca do aleitamento materno. A partir daí, desenvolveu-se ações educativas, levando-as a compreensão da importância do aleitamento e suas especificidades. Depois de orientadas individualmente, conscientizaram-se da escassez de conhecimento e relacionavam à superficialidade e/ou ausência de orientações fornecidas pelos profissionais durante o pré-natal e maternidade, principalmente com relação ao tempo de amamentação em cada seio, pega correta, manuseio e cuidado com as mamas e constituição do leite materno. Em geral, constatou-se ser esta deficiência cumulativa e relacionada a dúvidas e influência de superstições, mitos e crendices populares que se avolumavam durante várias gestas e passagens pela rede hospitalar por ocasião do parto. Convém ressaltar que embora as orientações dadas no pré-natal sejam primordiais, os profissionais da rede hospitalar não podem ser omissos durante o puerpério. Portanto, mesmo que as orientações sejam fornecidas no pré-natal, estas devem ser reforçadas nos ALCONs.