Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título QUEIXA COMUM EM PUERICULTURA: REGURGITAÇÃO INFANTIL
Autores
DIEGO JORGE MAIA LIMA (Relator)
ANA CAROLINA MARIA ARAÚJO CHAGAS 0284941
KARÍZIA VILANOVA ANDRADE
PATRÍCIA SILVA NUNES 0265582
NEUDSON JOHNSON MARTINHO
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da criança e adolescente
Tipo Relato de experiência

Resumo
O refluxo gastroesofágico (RGE) ocorre em muitos bebês nas primeiras semanas de vida quando regurgitam uma ou mais vezes por dia, pouco tempo após a alimentação. Essa criança não apresenta sintomas, a evolução do ganho de peso é normal e as regurgitações cessam entre o sétimo e o oitavo mês de vida. Existe o refluxo fisiológico e o patológico, sendo este caracterizado pelo aparecimento de sintomas e lesões teciduais, que resultam do contato da mucosa com o refluxado, decorrentes de falha em uma ou mais das defesas do esôfago: barreira anti-refluxo, mecanismos de depuração intraluminal e resistência do epitélio. Sendo sua freqüência intensa, pode levar à desnutrição, esofagite e problemas respiratórios. Objetivou-se descrever a experiência vivenciada em um serviço de atenção básica nas consultas de puericultura, focando uma queixa freqüente de mães: regurgitação no lactente.Estudo descritivo, que relata a experiência vivida em estágio curricular supervisionado nos meses de abril e maio de 2008, em que, em média, cinco consultas de puericultura são realizadas no período de oito às onze da manhã, durante cinco dias da semana. Seguindo o Modelo de Atividade de Vida, diversos aspectos da gerente de saúde da família e o contexto onde vive são abordados. Dentre as dúvidas freqüentes, está a regurgitação no lactente. Primariamente a mãe foi incentivada quanto ao aleitamento materno, garantindo seus benefícios assim como a não contribuição do mesmo para o processo de refluxo. É fundamental a tranquilização por parte do profissional de enfermagem no sentido de que a maioria dos lactentes supera o RGE e que alterações conservadoras no estilo de vida são significativas no tratamento clínico dessa queixa. Considera-se, então a importância da participação, como estudante de enfermagem, das orientações às mães para medidas educativas colaborativas para o bom crescimento e desenvolvimento infantil.