Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título O RECEM-NASCIDO SOB FOTOTERAPIA: O OLHAR MATERNO
Autores
SAMANTHA GOMES MACÊDO (Relator)
RUTH DE SANTIAGO FREITAS
DÉBORA GONÇALVES MOURA
FRANCISCA VÂNIA MARANHÃO CARNEIRO
ANTONIA DO CARMO SOARES CAMPOS
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da criança e adolescente
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Inúmeros são os motivos que podem indicar a necessidade de internação do recém-nascido (RN) em uma Unidade de Internação Neonatal (UIN). Entre esses, cita-se a icterícia, caracterizada pela coloração amarelada da pele e outros órgãos, inclusive os olhos. Considerada importante enfermidade no período neonatal. Pode ser fisiológica e, nesse caso, cede nos primeiros dias após o nascimento; contudo, se persistir ou existir a suspeita de ser patológica, o RN é submetido à fototerapia, tratamento por meio da luz. Durante o procedimento o RN utiliza máscara de proteção ocular para prevenir possíveis agravos à retina causados pelos raios luminosos. Para a mãe que visita a UIN pela primeira vez, ver o RN com os olhos vendados sob luz intensa e contínua, pode parecer assustador, de acordo com sua percepção em relação ao tratamento, seus riscos e benefícios. Objetivos: Avaliar a percepção das mães do RN sob fototerapia e identificar quais suas inquietações acerca do tratamento. Metodologia: Estudo de caráter descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido na UIN de uma maternidade pública de grande porte em Fortaleza-CE, no período compreendido entre os meses de março e abril de 2008, com dez mães de RNs sob fototerapia na UIN. Foram observadas as diretrizes e normas regulamentadas pela Resolução 196, de 10/10/1996. Os dados foram coletados por meio de entrevista com as seguintes questões norteadoras: O que foi informado à senhora a respeito desse tratamento? Qual a sua maior preocupação acerca do tratamento fototerápico? Resultados: as mães apresentaram déficit de conhecimento acerca da fototerapia em face da insuficiência de informações sobre o tratamento e a maior preocupação da mãe é com a visão do RN. Conclusões: existe uma falha na comunicação entre a equipe de saúde e a mãe do RN sob fototerapia. Há necessidade de se conscientizar e sensibilizar a equipe multiprofissional para este fato.