O objetivo deste trabalho é identificar os fatores que de forma direta ou indireta limitam a atividade sexual nos idosos e sua influência na vida dos mesmos. Nem sempre, as pessoas têm o hábito saudável de conversar sobre sexo, seus desejos, satisfações e insatisfações, e as mudanças fisiológicas observadas assustam-as de tal maneira, que elas se tornam inseguras e passam a questionar se ainda tem condições de desempenhar bem o seu papel. O passar dos anos oferece maior possibilidade de o ato sexual ser uma relação de macho e de fêmea para ser uma relação entre homem e mulher. A idade permite às pessoas vivenciar o sexo em suas sutilezas, como uma linguagem que aperfeiçoa, reforça e enriquece a relação humana. Deve ser saboreado lentamente, sem pressa, sem regras ou modelos. A vivência de nossa sexualidade reflete sempre, independente da idade, a intensidade e a facilidade com que nos entregamos, nos permitimos completar e sermos completados. Foi realizado um estudo descritivo, observatório, quantitativo e analítico transversal com 50 idosos, entre 61 a 78 anos, do Programa da Saúde da Família (PSF) no povoado Santa Tereza, município da Lago da Pedra - MA. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário intitulado como \"Questionário sobre a Atividade Sexual na Terceira Idade\", que continha perguntas relacionadas com os limites na atividade sexual dos idosos e sua influência na vida de cada um. Os resultados revelaram que 40% dos idosos apresentam uma vida sexual ativa; 68% dos idosos sexualmente ativos eram casados/estável; 40% sentem falta de manter relação sexual; 40% disseram que sexo significa momentos de felicidade; 36% se sentem muito bem ao falar sobre sexo; 55% sentem algum tipo de desconforto durante a relação sexual; e apenas 18% foram orientados sobre uma vida sexualmente ativa pela aquipe de enfermagem. |