Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título ATIVIDADE SEXUAL NA TERCEIRA IDADE: SEUS LIMITES E INFLUÊNCIAS NA QUALIDADE DE VIDA
Autores
DEISE DUARTE SANTOS SOUSA (Relator)
DANIELA DUARTE SANTOS SOUSA
VALTER CAETANO VIANA
ERIVONE DAURTE SANTOS SOUSA
MARIA TEREZA FREIRE CARVALHO
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde do idoso
Tipo Monografia

Resumo
O objetivo deste trabalho é identificar os fatores que de forma direta ou indireta limitam a atividade sexual nos idosos e sua influência na vida dos mesmos. Nem sempre, as pessoas têm o hábito saudável de conversar sobre sexo, seus desejos, satisfações e insatisfações, e as mudanças fisiológicas observadas assustam-as de tal maneira, que elas se tornam inseguras e passam a questionar se ainda tem condições de desempenhar bem o seu papel. O passar dos anos oferece maior possibilidade de o ato sexual ser uma relação de macho e de fêmea para ser uma relação entre homem e mulher. A idade permite às pessoas vivenciar o sexo em suas sutilezas, como uma linguagem que aperfeiçoa, reforça e enriquece a relação humana. Deve ser saboreado lentamente, sem pressa, sem regras ou modelos. A vivência de nossa sexualidade reflete sempre, independente da idade, a intensidade e a facilidade com que nos entregamos, nos permitimos completar e sermos completados. Foi realizado um estudo descritivo, observatório, quantitativo e analítico transversal com 50 idosos, entre 61 a 78 anos, do Programa da Saúde da Família (PSF) no povoado Santa Tereza, município da Lago da Pedra - MA. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário intitulado como \"Questionário sobre a Atividade Sexual na Terceira Idade\", que continha perguntas relacionadas com os limites na atividade sexual dos idosos e sua influência na vida de cada um. Os resultados revelaram que 40% dos idosos apresentam uma vida sexual ativa; 68% dos idosos sexualmente ativos eram casados/estável; 40% sentem falta de manter relação sexual; 40% disseram que sexo significa momentos de felicidade; 36% se sentem muito bem ao falar sobre sexo; 55% sentem algum tipo de desconforto durante a relação sexual; e apenas 18% foram orientados sobre uma vida sexualmente ativa pela aquipe de enfermagem.