Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título CONHECIMENTO DE MULHERES ENCARCERADAS ACERCA DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Autores
CLAUDIO PEREIRA LEANDRO (Relator)
REINILSON PEREIRA DA SILVA
SAMARA OLIVEIRA LOPES
JITANA CARLA BATISTA DA SILVA
SÔNIA MARIA JOSINO DOS SANTOS
Modalidade Pôster
Área Enfermagem em saúde coletiva
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Sabendo que as mulheres são altamente vulneráveis às DST, é compreensível afirmar que a população feminina encarcerada consolide um grupo de alto risco. Globalmente, são mulheres com histórico de prostituição, uso indiscriminado de drogas ilícitas e álcool, além de terem baixo nível socioeconômico e educacional. OBJETIVO: Analisar o nível de conhecimento de mulheres encarceradas com relação às DST. METODOLOGIA: O estudo caracterizou-se como descritivo e exploratório, de caráter quanti-qualitativo, realizado no Presídio Regional de Patos – PB. A instituição possui capacidade para 80 detentos, sendo que no momento apenas as mulheres a ocupam. Foram entrevistadas 14 internas, de um total de 17, utilizando-se um questionário semi-estruturado. A análise estatística guiou-se por métodos descritivos. ANÁLISE DE RESULTADOS: A maioria das participantes (43%) possuía idade entre 20 e 25 anos. Quanto ao estado civil, a metade era solteira, 7% casada e 43% viúva ou amasiada. Independente da faixa etária, a maioria tinha companheiro estável, e 13% possuía pelo menos 1 filho. Quanto ao grau de instrução, 50% relataram ter o ensino fundamental incompleto. No momento da entrevista, metade expôs não saber o que era uma DST. Porém, 78% citaram o nome de pelo menos 1 patologia, assim como as formas de se adquirir uma DST, sendo a relação sexual a maneira de transmissão relatada por todas as mulheres. Questionadas sobre os meios de prevenção, 72% consideraram o uso do preservativo masculino. Quanto ao conhecimento acerca do quadro clínico, 50% mencionaram corretamente pelo menos 1 sintoma relacionado a algum tipo de DST, e sobre a história pregressa, 85% negaram ter antecedente de algum episódio de infecção transmitida sexualmente. CONCLUSÕES: Os resultados encontrados ratificam a importância da implementação de atividades de educação, prevenção e terapêutica durante o encarceramento.