Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título A TECNOLOGIA NO PROCESSO DE CUIDAR DO RECÉM-NASCIDO NA UNIDADE DE INTERNAÇÃO NEONATAL
Autores
FERNANDA JORGE MAGALHÃES (Relator)
ISIS DE OLIVEIRA PINHEIRO
RAQUEL DE MORAES ALVES BARBOSA
ELOAH DE PAULA PESSOA GURGEL
KARLA MARIA CARNEIRO ROLIM
Modalidade Pôster
Área Enfermagem em saúde coletiva
Tipo Pesquisa

Resumo
Objetivamos construir um novo conhecimento da Enfermagem vislumbrando um trabalho de cunho científico apoiada na tecnologia desvelando o cuidado humanizado ao recém-nascido (RN) de risco, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Tecnologia é resultado de processos concretizados a partir da experiência cotidiana e da pesquisa, para o desenvolvimento de um conjunto de saberes ordenados, organizados e articulados no processo de execução da prática. A utilização de tecnologias é também uma forma de cuidar na Enfermagem. Trata-se de uma pesquisa investigatória-descritiva, com abordagem qualitativa; tendo como referencial teórico-metodológico a Teoria Humanística de Paterson e Zderad, que enfatizam a Enfermagem como diálogo vivido em que a comunicação entre enfermeira/bebê deve ser direcionada para um cuidado atencioso, interagindo por meio do olhar, do toque, da fala e de ações transmissoras de tranqüilidade, conforto e segurança. O cenário foi uma maternidade pública, na cidade de Fortaleza-CE, no período de abril a maio de 2008. A análise dos dados foi realizada a partir de observação participante, a qual é caracterizada como experenciar e compreender a dinâmica dos atos e eventos, recolhendo as informações a partir da compreensão da realidade e assim refletir sobre a vivência da enfermeira e do seu cuidado como promotor de bem-estar e do estar-melhor. Percebemos que a humanização se faz presente mesmo com o uso de máquinas. A tecnologia é um processo vivencial, em que a enfermeira, por meio de uma assistência individualizada, avalia o paciente para amenizar seu sofrimento. Concluímos que cabe à enfermeira humanizar a tecnologia, tirar dela toda frieza e impessoalidade, torná-la aliada na busca de uma vivência menos dolorosa e estressante. A assistência não deve ser direcionada somente para condutas técnicas operacionais, mas para uma tecnologia associada ao acolhimento do RN de risco que está sendo cuidado em sua integralidade e respeitando sua individualidade.