Objetivamos investigar a prática da enfermeira na assistência ao recém-nascido de alto risco na Unidade de Internação Neonatal (UTIN), com base em pressupostos humanísticos. A preocupação com questões rrelacionadas à crise ambiental tem sido cada vez mais frequentes. Os efeitos catastróficos do processo de degradação do meio ambiente têm impactos também, sobre a saúde humana, uma vez que são afetados todos os aspectos da vida como: saúde, qualidade do meio ambiente, tecnologia; além de dimensões morais e espirituais. A UTIN é vista como um ambiente desgastante, estressante e tenso, onde, muitas vezes, há dificuldade de prestar uma assistência humanizada ao bebê e sua família. Trata-se de uma pesquisa investigatória-descritiva, com abordagem qualitativa, tendo como referencial teórico-metodológico a Teoria Humanística de Paterson e Zderad, na qual afirmam que o ato de cuidar incrementa a humanidade na situação onde enfermeiros e pacientes coexistem, sendo dependentes e interdependentes. O cenário foi uma maternidade pública, na cidade de Fortaleza-CE, no período de fevereiro a abril de 2008. A análise dos dados foi realizada a partir de observação participante e entrevista semi-estruturada com 10 enfermeiras atuantes na UTIN, mediante assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido. As considerações éticas fundamentam-se na resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Percebemos que as enfermeiras consideram a assistência ao bebê de alto risco muito importante, cabendo-lhe não a resolução de tarefas de forma rápida e eficaz, mas a percepção de todo o estresse que o bebê passa a contorná-lo da melhor forma possível. Concluímos que a saúde na visão holística e na teia que compreende o pensamento ecológico, exige do enfermeiro, em suas áreas de
atividades uma percepção crítica concernente ao saber, saber-ser e saber-fazer comprometiido com o bem-estar e o estar-melhor como premissa para qualidade da relação enfermeira/paciente. |