Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título A AMBIÊNCIA DA UNIDADE NEONATAL NA PROMOÇÃO DO BEM-ESTAR DO RECÉM-NASCIDO
Autores
FERNANDA JORGE MAGALHÃES (Relator)
ISIS DE OLIVEIRA PINHEIRO
ELOAH DE PAULA PESSOA GURGEL
KARLA MARIA CARNEIRO ROLIM
Modalidade Pôster
Área Enfermagem em saúde coletiva
Tipo Pesquisa

Resumo
Objetivamos investigar a prática da enfermeira na assistência ao recém-nascido de alto risco na Unidade de Internação Neonatal (UTIN), com base em pressupostos humanísticos. A preocupação com questões rrelacionadas à crise ambiental tem sido cada vez mais frequentes. Os efeitos catastróficos do processo de degradação do meio ambiente têm impactos também, sobre a saúde humana, uma vez que são afetados todos os aspectos da vida como: saúde, qualidade do meio ambiente, tecnologia; além de dimensões morais e espirituais. A UTIN é vista como um ambiente desgastante, estressante e tenso, onde, muitas vezes, há dificuldade de prestar uma assistência humanizada ao bebê e sua família. Trata-se de uma pesquisa investigatória-descritiva, com abordagem qualitativa, tendo como referencial teórico-metodológico a Teoria Humanística de Paterson e Zderad, na qual afirmam que o ato de cuidar incrementa a humanidade na situação onde enfermeiros e pacientes coexistem, sendo dependentes e interdependentes. O cenário foi uma maternidade pública, na cidade de Fortaleza-CE, no período de fevereiro a abril de 2008. A análise dos dados foi realizada a partir de observação participante e entrevista semi-estruturada com 10 enfermeiras atuantes na UTIN, mediante assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido. As considerações éticas fundamentam-se na resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Percebemos que as enfermeiras consideram a assistência ao bebê de alto risco muito importante, cabendo-lhe não a resolução de tarefas de forma rápida e eficaz, mas a percepção de todo o estresse que o bebê passa a contorná-lo da melhor forma possível. Concluímos que a saúde na visão holística e na teia que compreende o pensamento ecológico, exige do enfermeiro, em suas áreas de atividades uma percepção crítica concernente ao saber, saber-ser e saber-fazer comprometiido com o bem-estar e o estar-melhor como premissa para qualidade da relação enfermeira/paciente.